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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Termina o hoje o Ano Sacerdotal

Hoje, o Papa terminou, em Roma, o Ano sacerdotal. Uma alegria triste. Se por um lado foi tempo de valorizar o papel dos padres na vida da Igreja e das pessoas, porque o padre se não está para as pessoas não tem razão de existir, pois a sua vida é estar ao serviço, por outro lado este ano foi manchado com o problema da pedofilia dos padres da Igreja Católica. Houve quem dissesse que este desmascarar partiu de dentro da própria Igreja, de movimentos que reivindicam o casamento dos padres e a ordenação das mulheres. Não quero acreditar que possa ter sido assim, como também não achei bonito aproveitar estes acontecimentos para servirem de bandeira para outras guerras dos mesmos movimentos.
Mas, quer queiramos quer não, o mal existiu e existe, infelizmente, apesar dos pedidos de perdão que o Papa possa fazer, como aliás fez esta manhã, em Roma. A questão dos afectos na vida de um padre ou está muito bem resolvida ou acaba em desequilíbrios. E, hoje em dia, estas questões podem ser detectadas antes da ordenação. Não é depois de ser ordenado padre que as coisas dão no que dão nem será a imposição das mãos que irá sanar os comportamentos desviantes.
Mas a pedofilia foi uma nuvem, espessa, negra, num céu que brilha. Também serviu este ano para pensar e agradecer a pessoas que nos ajudaram na fé. Tantos padres que morreram martirizados, que nos ouviram quando precisámos, que rezaram connosco e por nós....
In retalhos da vida de um padre
Nota da redcção: E fica o que já se esperava da «teimosia» da hierarquia da nossa Igreja, o celibato é o «melhor antídoto contra outros escândalos causados pelas nossas insuficiências de mortais», disse Bento XVI. Será que as sociedades actuais entendem esta linguagem? - Penso que não, face à mentalidade e à forma como vivem os nossos jovens, eles estão completamente noutra órbita, que por sinal, é muito estranha à alguma Igreja Católica. Bom, adiante fazendo o bem, porque é isso que Deus nos pede.

2 comentários:

M Teresa Góis disse...

O ano sacerdotal ficou marcado como sendo o anno horribilis para a Igreja. Foi o ano com mais revelações não dos pecados da Igreja mas dos pecados dos que deviam conduzir a Igreja.Não basta pedir desculpa: há sacerdotes por punir civilmente, há sacerdotes transferidos de paróquia ou de país mas apenas admoestados, há ainda sacerdotes que não tiram a venda dos olhos e do coração e continuam a acusar os leigos de perseguição.Neste dia de encerramento que possa haver uma viragem na mentalidade de Roma, uma abertura aos problemas sacerdotais que neste ano nem foram discutidos, que possa haver mais dignificação pelos sacerdotes que têm opinião ou nem será preciso abrir as portas dos templos!

José Ângelo Gonçalves de Paulos disse...

Padre José Luís, estou sempre de acordo com a Tukakubana. Não há mais nada a acrescentar.O papa gosta de solteirões que altas horas da noite atacam .O celibato é para aqules que aceitam viver numa comunidade livremente, mesmo que a sua sexualidade seja sacrificada para poderem estar mais disponíveis e não terem, conforme os casos, problemas com a mulher ou marido (já admitindo a mulher ser sacerdotiza) e com os filho(a)s.Agora acho que é tempo de a Igreja ter homens e mulheres casad(o)as. O papa já está velho. E a Igreja vai morrer podre e velha e decandente.