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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Comentário à Missa do Próximo Domingo

IV Domingo do Advento
19 de Dezembro de 2010
A missa do IV Domingo do Advento, ensina-nos claramente, que mais do que tudo na vida está a vontade de Deus. Nem sempre nós aceitamos a vontade de Deus na nossa vida nem muito menos deixamos que o Seu Espírito seja a luz que nos ilumina e nos guia em todos os caminhos que desejamos encetar.
Neste sentido, frequentemente, quando nos sentimos impelidos para realizar uma coisa, pensamos quinhentas vezes, no que dirão os outros, no que pensarão de nós e acabamos não fazendo nada porque o temor das vozes alheias ou dos simples olhares de desprezo são motivo suficiente para a nossa inactividade.
Pensemos no essencial. O Natal, é a festa da vida. Uma festa cheia de tantas coisas boas. Uma dádiva. Um sonho. Um ideal para esta vida, para que chegado o seu terminus, cada um esteja devidamente preparado para viagem mais importante. E porque é tempo de Natal, tempo para acolher todos os valores que esta festa ensina, fiquemos com esta maravilhosa história:
Um rei tinha ao seu serviço um bobo que o distraía com as suas brincadeiras e palhaçadas. Um dia o rei entregou o seu ceptro ao bobo, dizendo-lhe: - Ficas com ele, até encontrares alguém mais estúpido que tu, então poderás oferecer-lho. Passado algum tempo, o rei adoeceu gravemente.
Sentindo aproximar-se a morte, chamou o bobo, a quem se tinha afeiçoado, e disse-lhe: - Vou partir para uma longa viagem.
Pergunta-lhe solícito o bobo: - E quando regressa? Daqui a um mês? - Não, não voltarei mais. Responde o rei com muita tristeza.
- E quais os preparativos que fez para esta expedição? - Pergunta o bobo. O rei respondeu ainda com mais angústia: - Nenhum!
Nisto o bobo afirma: - Tu partes para sempre e não te preparaste em nada? Toma lá o ceptro, porque encontrei alguém mais estúpido que eu.
JLR

5 comentários:

M. disse...

Vou publicar um texto que pode ferir algum sentimento teus. Espero que não.

Foi escrito contra ninguém. Apenas fruto de alguma reflexão e alguma liberdade criativa.

Não tenho qualquer obrigaçao em te estar a escrever isto. Mas senti necessidade (não culpa, nem medo). Porque mereces.


Sendo assim...desculpa qualquer coisinha...

Nota: não interpretes algumas das minhas intervenções no meu blog contra seja o que for. Não raras vezes faço-o para despertar as pessoas.

nem sempre me sai bem...

José Luís Rodrigues disse...

Agradeço a atenção. Nunca te sintas na obrigação de fazer isso, de me explicar o que quer que seja. Respeito muito a liberdade de cada pessoa. Por isso, o pensamento, por mais espatafúrdio que seja ou pornográfico que seja tem direito a ser expresso. Depois cabe a cada um selecionar o que lhe convém ou interessante. Não é isso a Democracia? - É o que faço sempre com tudo e com todos. Adiante...

M. disse...

Fácil nas tuas palavras....Mas olha que já recebi mesagens que enfim...e não são padres...

Mas este tipo de pessoas já tu deves conhecer.

Apenas te escrevi antes porque não te conhecendo, gosto da tua maneira de ser. Como homem e também o será com certeza como padre.

Uma honra comunicar com pessoas como tu.

José Luís Rodrigues disse...

Que alegria me dás pela manhã. Obrigado M.. Dos comentários pouco abonatórios estou cheio. Nada me afecta. Adiante e que a coragem nunca nos falte, é isso que faz a diferença e a criatividade sem isso seria mais do mesmo. Para isso não contem comigo. Muita força para ti e bom fim de semana.

José Ângelo Gonçalves de Paulos disse...

PADRE José Luís estamos a chegar a um tempo que cronologicamente chamamos dia de Natal -o 25 de Dezembro-.Sinceramente, retirando a fraternidade que o dia propõe pouco ou nada me diz. Até pq não há documentos científicos que comprovem o Nacimento de Jesus Cristo nesse dia; tb não é uma questão de fé ou um dogma, penso eu. Mas de qq maneira é, mais que uma data simbolicamente divina, talvez tenha o se quê de humano. É inegavelmente a Festa da Fraternidade. E, portanto, precisamos, neste mundo de lágrimas e de sofrimento, de fazermos uma Festa da Humanidade. Como dizia um filósofo "Deus se tornou humano para que o humano se tornasse Divino". Este Natal tem que ser vivificado e enobrecido por cada um de nós. Purgarmos essas teias de aranha, que temos no nosso interior e edificarmos um mundo bem vivido no Amor, na Luz, e na Fraternidade e menos no consumismo, hedonismo e de momento "termos pena dos pobrezinhos". Se o Humano se tornou Divino segnifica que a festa é diária e o Pão será distribuído por todos e para TODOS. É este o presente que Deus quer e colocou no "sapatinho" de casa um de nós: PARTILHA, COMUNHÃO, PAZ e AMOR.