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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Morre lentamente...

"Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.
::
Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
Quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.
::
Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere O "preto no branco"
E os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
Justamente as que resgatam brilho nos olhos,
Sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
::
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
::
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da
Chuva incessante,
Desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
E não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
::
Evitemos a morte em doses suaves,
Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o
Simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!»
Pablo Neruda
Gradeço muito à pessoa amiga que me enviou este texto belíssimo de Pablo Neruda. Nele revejo-me em absoluto. Obrigado
Imagem em: mariahhernack.blogspot.com

2 comentários:

M Teresa Góis disse...

Um texto que faz parte das nossas vidas, dos nossos sonhos, dos nossos encantos. É um aviso, também.
Um belo poema que nos puxa para cima, que nos dá um conselho, que se lê e fica na biblioteca da nossa vida.

Blog da Roberta Carrilho disse...

Olá José Rodrigues como vai?

Obrigada por se tornar um seguidor do meu blog. Seja Bem-vindo sempre!!! E será um prazer receber seus comentários.

Ah! Gostei muito do seu blog...

Abraços,
Roberta Carrilho (sou sentimentos...)