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terça-feira, 26 de junho de 2012

O efeito da propagação do erro

No DN de hoje. Nenhuma novidade. Problemas novos e anda a Igreja Católica sempre com as mesmas soluções, os mesmos apelos e as mesmas teimosias. Até quando vai durar esta insistência? - Não seria melhor, face aos terríveis escândalos de pedofilia (e outros tidos como escândalos, mas que não passam de expressão de afectos normais entre seres humanos, que alguns chamam falhas, pecados, desvios... Não serão estes eufemismos uma barbaridade?). Não seria melhor abrir um debate sério em toda a Igreja para que se encontrassem caminhos que melhor servissem a Igreja Católica e a Igreja mostrasse de si mesma uma imagem mais humana e mais aberta quanto a estas questões sobre a sexualidade e a vida?  Agora reparem nesta história deliciosa...

Um jovem noviço chegou ao mosteiro e deram-lhe a tarefa de ajudar os outros monges a transcrever os antigos cânones e regras da Igreja.
Ficou surpreendido ao ver que os monges faziam o seu trabalho a partir de cópias e não dos manuscritos originais.
Foi falar com o abade e explicou que, se alguém cometesse um erro na  primeira cópia, esse erro propagar-se-ia em todas as cópias posteriores.
O abade respondeu-lhe que há séculos copiavam da cópia anterior, mas que achava bem relevante a observação do noviço.
Na manhã seguinte, o abade desceu até as profundezas da caverna na cave do   mosteiro, onde eram conservados os manuscritos e pergaminhos originais, que não eram manuseados há muitos séculos.
Passou-se a manhã, a tarde e depois a noite, sem que o abade desse sinais de vida.
Preocupado, o jovem noviço decidiu descer e ver o que tinha acontecido. Encontrou o abade completamente descontrolado, com as vestes rasgadas,  a bater com  a cabeça ensanguentada  nos veneráveis muros do mosteiro.
Espantado, o  jovem monge perguntou:
- Abade, o que aconteceu?
- Aaaaaaaahhhhhhhhhh!!!  CARIDADE....CARIDADE!!!
Eram votos de "CARIDADE" que tínhamos de fazer e não de "CASTIDADE"!!!   

2 comentários:

Espaço do João disse...

Não foi Cristo que pregou:-Crescei e multiplicai-vos? Que mal virá ao mundo se os clérigos casarem? Não são homens? Viria algum mal ao mundo? Não terão a tentação da carne? Porque será a castidade se não for praticada mesmo? Nenhum se humano é feito de ferro.

Graça Pereira disse...

Realmente a CARIDADE devia substituir a castidade!
Sempre concordei com o casamento dos sacerdotes num sistema optativo, evitavam-se muitos problemas, alguns que eu assisti em África!
Afinal, Pedro, o primeiro chefe da nossa Igreja era um homem casado, assim como maior número dos seus apóstolos.
Nestes tempos modernos, o "fecho" da Igreja católica não se entende muito bem.
Há falta de padres e a tendência, é a sua diminuição.
Entendo que um homem "bem casado" estruturalmente realizado, é capaz de compreender por inteiro, o povo de Deus.
Um abraço
Graça