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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

As aulas dos «mestres» que nos desgovernam

Farpas...

O sumário de cada lição destes «professores» políticos que andam por aí a «dar aulas», que eles chamam de «debates» tem o seguinte conteúdo: «Grândola Vila Morena»; a segunda parte da aula foi composta por: «gatunos»; «chulos»; «ladrões»; «25 de Abril sempre! Fascistas nunca mais» e, a melhor pedido, «demissão»…
Bonito de se ver este ambiente que resulta numa mais bonita reação destes «mestres da sabedoria», sorriem muito e quando o coro entoa a «Grândola Vila Morena» eles vão atrás cantarolando mesmo que na maior desafinação. O calo é tanto que os insultos são mimos. Repare-se Miguel Relvas, o maior dos «mestres» do desgoverno: «Nestas circunstâncias [estas manifestações] não me desencorajam, não tenho qualquer tipo de preconceito». Calo grosso, impenetrável.
O mais engraçado é encontrarmos estes senhores por todo o lado que desgraçaram o país e que vão a caminho de destruírem o povo português. Agora armam-se com o maior desplante em salvadores e andam por todo o lado a dar lições de como se renova, como se salva, como se muda… Entre tantas coisas que implicam redenção e serviço à causa comum. Estamos perante «mestres» do saber que já não há «pachorra» para ouvir nem muito menos para comentar. Faz lembrar António Aleixo: «Há tantos burros mandando em homens de inteligência, que, às vezes, fico pensando que a burrice é uma ciência». Ou ainda: «Sei que pareço um ladrão... / Mas há muitos que eu conheço / Que não parecendo o que são, / São aquilo que eu pareço». Escola de saber cada cabeça que desgoverna o nosso burgo.
Assim anda este nosso mundo. Num tenebroso vazio, num jogo sujo do empurra de responsabilidades que nos levam ao abismo, à desgraça sem que com isso se importem pouco. O regabofe continua, porque se implantou como ciência. A injustiça fez-se programa de todos os desgovernos para que se alimente os poderosos, os donos do mundo.
Por isso, venha outro Papa que não seja «imperador absolutista», mas um Católico crente, que diga sobre os telhados do mundo que estamos cheios de gente mesquinha que nos assalta ao abrigo das leis mais cruéis que alguma vez este mundo criou. Que uma luz nos ilumine a alma e nos livre destes demónios que pairam sobre as nossas cabeças infernizando a nossa vida com um desgoverno carnavalesco disfarçado com a máscara da altíssima sabedoria. «Mestres reles» do nada e do vazio, mentirosos e armados em salvadores de coisa nenhuma, rua com eles… 

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