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sábado, 16 de novembro de 2013

O fim do mundo

Mesa da palavra
Comentário à Missa deste domingo
Domingo XXXIII Tempo Comum, 17 Novembro de 2013


Evangelho deste Domingo - tirado de Lucas - é muito intrigante e coloca-nos diante das coisas do mundo, envolvidos em muita perplexidade. 
Será que as guerras, a insegurança geral e o medo que nos atacou serão os sinais dessa realidade do fim que Jesus nos fala? Como ler os acontecimentos do mundo sem cair num sobressalto? Como não viver assustado perante tanta desgraça que o mundo apresenta? O que pensar ao lermos este texto onde Jesus parece prever destruição e sofrimento para toda a humanidade? Já chegou esse tempo de desgraçadas anunciado pelo Evangelho? Em que ficamos... (?) 
São muito legítimas, todas estas questões e inquietações, porém, descobrimos por detrás das palavras de Jesus um tema essencial da sua mensagem, a esperança. Assim, escutemos esta frase: «...Não os sigais. Quando ouvirdes falar de guerras e de revoltas, não vos alarmeis...». O apelo à esperança está claramente nestas palavras de Jesus. Mais ainda se tomar atenção quando Jesus pronuncia o seguinte: «Assim tereis ocasião de dar testemunho». Nestas frases a descoberta da esperança torna-se elementar. E mais devemos saber que ninguém pode dar testemunho se não tem esperança. 
Os cristãos, são hoje confrontados pela palavra do Mestre, para reacenderem de novo a esperança e perceberem que a desgraça da cruz é apenas uma passagem para a ressurreição e para a plenitude da vida. Nada deve ser motivo de desânimo, porque já sabemos que a acção de Deus continua de forma silenciosa na história concreta de toda a humanidade. Nada deve ser causa de derrota, porque, embora, a consternação das nossas almas perante o sofrimento e a morte de tantos irmãos, motivados pela fome, pelas epidemias, pelas tempestades e pela guerra... 
Nós devemos lutar por um mundo mais justo e mais fraterno. Deixar-se derrotar será a pior das atitudes, porque isso, nada resolve a situação das misérias e dos problemas que a humanidade toda enfrenta. A partilha e a solidariedade são nomes que nunca tiveram tanta actualidade.

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