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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

O juízo final segundo Alberto João Jardim

Eis a surpreendente mensagem enigmática, mas contundente, que o Alberto João deixou na Assembleia Regional da Madeira aos delfins concorrentes à liderança do seu partido. O contexto não parecia ser o mais apropriado para a citação, mas lá veio aquele momento de catequese enternecedora no fim do discurso de encerramento do debate sobre o Orçamento Regional da Madeira para 2015. A citação foi tirada do Evangelho de São Mateus 25, 31-46. A meu ver revela que o seu reinado ao chegar ao fim acarreta um drama terrível para o próprio. Nesta mensagem sobre o «Juízo Final», há «ovelhas» e «cabritos» ou «bodes» pelo meio, cada um que faça a devida destrinça. Os delfins devem ter a cabeça a andar à volta.  

«31*«Quando o Filho do Homem vier na sua glória, acompanhado por todos os seus anjos, há-de sentar-se no seu trono de glória. 32*Perante Ele, vão reunir-se todos os povos e Ele separará as pessoas umas das outras, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. 33À sua direita porá as ovelhas e à sua esquerda, os cabritos. 34O Rei dirá, então, aos da sua direita: 'Vinde, benditos de meu Pai! Recebei em herança o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo. 35Porque tive fome e destes-me de comer, tive sede e destes-me de beber, era peregrino e recolhestes-me, 36estava nu e destes-me que vestir, adoeci e visitastes-me, estive na prisão e fostes ter comigo.' 37Então, os justos vão responder-lhe: 'Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? 38Quando te vimos peregrino e te recolhemos, ou nu e te vestimos? 39E quando te vimos doente ou na prisão, e fomos visitar-te?' 40*E o Rei vai dizer-lhes, em resposta: 'Em verdade vos digo: Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes.' 41Em seguida dirá aos da esquerda: 'Afastai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, que está preparado para o diabo e para os seus anjos! 42Porque tive fome e não me destes de comer, tive sede e não me destes de beber, 43era peregrino e não me recolhestes, estava nu e não me vestistes, doente e na prisão e não fostes visitar-me.' 44Por sua vez, eles perguntarão: 'Quando foi que te vimos com fome, ou com sede, ou peregrino, ou nu, ou doente, ou na prisão, e não te socorremos?' 45Ele responderá, então: 'Em verdade vos digo: Sempre que deixastes de fazer isto a um destes pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer.' 46*Estes irão para o suplício eterno, e os justos, para a vida eterna» (Mt 25, 31-46).

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