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sábado, 10 de janeiro de 2015

A fraternidade

Para o fim de semana. Sejam felizes sem prejudicar ninguém... 
estalam secas as armas do ódio
da vingança em sangue vivo
que escorre no chão do mundo
e nas mãos da dor dos homens
que resultam mortos da barbárie
sem defesa e sem fraternidade.

porém grita o tempo e o sonho
o desejo da paz na urgente procura
destes dias sentidos e solitários
da incompreensão do ódio
que mata para sempre cerce
os passos em volta desta visão
que sem perdão não se reencontra
no ideal maior do amor.

venham todos ao banquete
do convívio da amizade
o mundo precisa da reconciliação
não fora o estridente choro
de uma criança que em lágrimas
implora mãe e pai
com os braços levantados
a melhor prece ao Deus da vida
contra as a escravidão
e digo sempre não contra os grilhões
tenebrosos da violência
quando derramam sangue e silêncio.

somos fraternidade
e não há volta a dar.
José Luís Rodrigues

1 comentário:

José Leite disse...

Matar por matar é repugnante! Contudo, dar a vida por uma causa, ser mártir por defender a honra de alguém, também exige ponderação e reflexão. O insulto gratuito, soez, a provocação doentia, são faces da mesma moeda. São terror e contra-terror. Num mundo civilizado, onde a tolerância impera, também deve haver limites. Regras e balizas para o ódio. Provocar, chamar cobardes a quem não pensa nem comunga da mesma forma, é leviano, criminoso até. Sou católico mas aprendi a respeitar as outras religiões. Deus, seja lá o que for, não pode tolerar as violências sejam elas quais forem. Umas desencadeiam outras...O RESPEITO é cada vez mais urgente para uma sã convivência universal.