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quarta-feira, 9 de março de 2016

Viver a Quaresma no Ano da Misericórdia

A Comissão Nacional Justiça e Paz publicou a Reflexão para a Quaresma de 2016 intitulada «Viver a Quaresma no Ano da Misericórdia». Um texto muito importante que vos convido a meditar com atenção, porque faz uma leitura da vida da humanidade hoje e da sociedade no nosso país que nos parece deveras interessante. Podem ler AQUI.
Fazemos os seguintes destaques:
Destaque 1:
«O nosso País é um reflexo do panorama global aludido, evidenciado por indicadores que referem a imensa extensão da população portuguesa que vive em situação de pobreza, os níveis crescentes de desigualdade, e ainda muitas outras situações que vão deixando para trás tantos e tantas que assim se vão juntando ao crescente número dos excluídos: as crianças com insucesso educativo, os jovens sem trabalho, uma parte significativa da população ativa a caminho de situações de desemprego estrutural, os velhos sem voz, e tantos outros sem acesso adequado à justiça e à saúde, perante a ineficácia de estratégias e políticas públicas».
Destaque 2:
«É necessária uma conversão urgente e sem medo.
É urgente olhar e ser capaz de ver, combater a indiferença e perceber o carácter tremendo da necessidade da intervenção solidária, sempre solidária, perante a necessidade do vizinho, o silêncio do velho, a impotência da criança, a invisibilidade da diferença, a exclusão do estrangeiro, a injustiça da desigualdade.
É urgente não ter medo de olhar e de ver, de ser capaz de prescindir e partilhar, de amar, de ser compassivo, de viver a misericórdia. Será importante, para tal, repensar e redescobrir a "atualidade das obras de misericórdia"».
Destaque 3:
«Mas a conversão que se procura promove, informa e exige a ação.
O Papa Francisco na Bula do Ano Jubilar cita o profeta Isaías: "O jejum que me agrada não será antes este: libertar os que foram presos injustamente, livrá-los do jugo que levam às costas, pôr em liberdade os oprimidos, quebrar toda a espécie de opressão, repartir o teu pão com os esfomeados, dar abrigo aos infelizes sem casa, atender e vestir os nus e não desprezar o teu irmão" (Is 50, 1-9a).
A cada um de nós, cidadãos e cidadãs comuns, é exigido um comprometimento em cada dia, em cada realidade concreta onde vive, na família, no trabalho, na comunidade, de forma a tornar real o desafio do profeta».

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