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quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Deus e o próximo

Pão quente
Domingo XXX Tempo comum
Neste domingo, a liturgia deixa bem claro que a salvação do mundo ou passa pelo amor ou então andará sempre assim tão desarranjado tal como se apresenta desde sempre e mais ainda no nosso tempo. Os crentes, especialmente, têm esta tarefa essencial, dar testemunho de que se deixam conduzir pela força transformadora do amor.
O Apóstolo São Paulo dá conta à comunidade de Tessalónica a grande alegria que sente, pelo facto de a comunidade se ter tornado exemplar, pois abdicou dos ídolos e converteu-se, sob a ação do Espírito Santo, a Deus.
Esta mensagem encontra um eco muito grande no mundo de hoje, são muitos os ídolos que se fabricam por todo o lado. Por isso, este regozijo de São Paulo em relação à comunidade dos Tessalonicenses, para nós converte-se em apelo. O mundo de hoje precisa de descobrir que os ídolos que se fabricam por todo o lado, são efémeros, não salvam e muito menos conduzem à felicidade verdadeira.
As frequentes modas que a lógica mercantilista que o nosso tempo fabrica, facilmente manipulam as pessoas, especialmente, os jovens, que se encontram perdidos sem oportunidades de emprego e sem puderem dar resposto ao seu anseio de constituírem família.
No livro do Êxodo Deus deixa bem claro que não aceita de forma alguma que continuem as situações intoleráveis de injustiça, a violência arbitrária, a opressão e o desrespeito pelos direitos e pela dignidade dos mais pobres e dos mais frágeis, vítimas da loucura do poder que se instala nos tronos não ao serviço do bem comum, mas dos interesses familiares e dos grupos que se alaparam aos partidos políticos. Como exemplo, o texto fala dos estrangeiros, dos órfãos, das viúvas e dos pobres vítimas daqueles que só pensam em números e no lucro pelo lucro, sem olhar às pessoas concretas.
O Evangelho atesta, então, claramente, que só o amor a Deus e ao próximo faz a vida ser uma felicidade e para a salvação do mundo não há alternativa a esta. Porque pelo amor, a solidariedade vai acontecer, a partilha fará parte da vida e o serviço será luz em todas tarefas que venham a ser realizadas. 

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