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quarta-feira, 30 de maio de 2018

Vamos rezar juntos

A vã glória de mandar, está instalada nas nossas casas, nas igrejas, nas escolas, nos partidos políticos e em todos os lugares onde a vida em sociedade implica chefes, directores e subdirectores e outros afins. O poder, converte as pessoas em «tijolos» - como dizia José Saramago - o que não devia, mas devia dar maior responsabilidade, devia tomar o coração das pessoas para o serviço do bem-comum. Por isso, magoa ver pais de família converterem a paternidade e a maternidade em domínio, em berros e na mania do tudo sei e tudo posso porque «sou dono de pessoas», mas, e o mesmo se diga para pequenas responsabilidades em todos os lugares da sociedade. O poder de uma simples chave converte uns «pequenos» seres em altivos senhores do vazio e do ópio que o poder confere. Livremo-nos do poder dominador e busquemos o poder serviço. Assim, avisou o poeta: «Ó glória de mandar! Ó vã cobiça / Desta vaidade a que chamamos fama!». Que pena quando o poder é isso «glória vã», acção vazia, sem pensamento e sem doutrina.

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