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sábado, 7 de julho de 2018

O meu retrato

Ao Sétimo dia. Sejam felizes sempre.
Cheguei à lua e a claridade era vertical
fiz um poema de cimento,
com ferro e pedra.
E sem rimas era eu
na perplexidade do sofrimento.

Para todo o mundo, o meu desejo acolhe
cada ente que se contorce ferido.
Se vejo faltar o chão ao pobre
não me calo por nada deste mundo
e determinado faço o que posso
esta luta tem sentido e é nobre. 

Nisto revejo cada letra
escrita com estilete sobre a pedra
que viera nas costas dos milénios,
olho o passar das horas com emoção
choro tudo o que não posso fazer
e gasto tempo a reconciliar o coração.
JLR

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