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quinta-feira, 20 de setembro de 2018

A luta da paz não é pacifismo

É tão essencial a paz! É tão importante encontrar o caminho da paz! E falo daquela paz interior que nos leva a detestar tudo o que seja tormenta exterior que fere o corpo e alma. Quer a violência que anda pelo mundo quer aquela que às vezes nos acompanha interiormente. Não perder-se por uma nem por outra é meio caminho andado. Todos desejam a paz, mas muitos não sabem viver senão sob os escombros da guerra que semearam por todo o lado. Pior ainda quando se anda com a paz na boca e a guerra no coração que se expressa nas palavras e nas ações. Eu sei que Jesus anunciou que não veio trazer a paz, mas a guerra, a divisão... É óbvio, que não falava da divisão que faz sofrer e da guerra que mata. Mas falava da paz interior que se torna ação militante contra todas as formas de guerra, escravidão, exclusão e indiferença que os poderosos do mundo querem fazer valer para os pequeninos. Esta guerra levou-O à Cruz. Porque, proponha-se e propõe-nos um caminho que não se acomoda, que não se fica pela medida pequena perante a luta do amor, que é preciso realizar contra todas as forças que este mundo tem para semear o sofrimento e morte. Somos gente. Assim, toda a gente precisa da paz interior, aquela serenidade que nos descobre e que nos leva a descobrir o que somos e para o que viemos a este mundo. Procuremos o que nos faz estar em paz e depois levemos a paz aos outros mesmo que neles não estejam em boa vontade connosco. Só pela trincheira da paz se pode vencer as armas poderosas das alcateias dos lobos que nos rodeiam. A paz não é pacifismo abúlico nem muito menos indefinição comodista perante a realidade. 

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