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sábado, 6 de outubro de 2018

Quem será o nosso próximo?

viver o sentido da proximidade, parece ser fácil, mas não é bem assim. Jesus aponta que para entrar no reino dos céus basta que não se olhe à identidade, à etnia, à cor da pele ou a outro qualquer condicionalismo que faça a diferença entre a humanidade. Por isso, parece fácil ser próximo de quer que seja, mas a prática da vida desmente-nos claramente. Digo que não é fácil, reparemos no seguinte: um dia António Gaudí foi atropelado numa rua movimentada de Barcelona, algumas pessoas que passavam não pararam para ajudar aquele ancião ferido. Não tinha consigo nenhum documento e pelo aspecto parecia um mendigo. Se soubessem de quem era aquele próximo, seguramente tinham feito fila para ajudá-lo. Aqui está demonstrado que é mais fácil ser próximo daqueles que são os nossos familiares, amigos e conhecidos. E se for alguém que tenha alguma proeminência social, se existir conhecimento antecipadamente quem é, ao precisar de ajuda não lhe faltará seguramente próximos. Por isso, Jesus sabiamente contou a parábola do judeu caído no canto do caminho ferido pelos salteadores da noite, que incondicionalmente vai ser socorrido por um samaritano. Ao tempo de Jesus samaritanos e judeus não se podiam ver nem de perto nem de longe. Não esqueçamos: «Nada nos faz tão semelhantes a Deus como as boas obras» (São Gregório de Nissa).

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