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sexta-feira, 23 de novembro de 2018

A família que temos e as outras famílias

não há hoje uma antropologia subjacente no debate sobre o fundamento natural da família como veio a ser referido por Thomas Hobbes (1588-1679) quando afirma «que a aplicação da lei natural, conhecida como lei áurea consiste em, ‘Não fazermos aos outros o que não gostaríamos que fosse feito a nós’». A forte concorrência do nosso mundo, o relativismo radical e a luta frenética do mundo da economia e da finança desumanizou as pessoas e daí adveio um conjunto de contra valores que destruíram o fundamento natural da família e quiçá o equilíbrio psicológico e espiritual dos homens e das mulheres do nosso tempo. Dado que a família tradicional se desestrutura e surgem modelos tão diversificados de constituir e ser família, que precisamos de descobrir o sentido da vida na família que nos foi concedida pelo mistério da existência. E por que não alargarmos o ser família até aos colegas de trabalho que a profissão nos desvelou e todos os que o encontro fraterno no dia-a-dia nos vai proporcionando... Precisamos de ponderar todos os gestos e todas as tarefas que realizamos sempre com viva consciência para que nunca venhamos a fazer contra ninguém o que desejamos que nunca nos seja feito. Procedendo assim teremos já meio caminho andado para sermos instrumentos de boa convivência e de saudável transmissão da fraternidade, que, afinal, percebe-se hoje, ser a principal vocação do ser humano. Precisamos por isso de não vacilar perante o egoísmo e abrir o nosso coração à grandeza da vida partilhada no bem para que sejamos felizes e dessa forma possamos contribuir para felicidade de todos os que estão a viver connosco, seja a família de sangue ou seja família social/humana.

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