Pequena, por sinal. Andrea Riccardi, fundador da Comunidade de Santo Egídio dizia: «A meditação de alguns europeus (como deixar de recordar aqui Alcide De Gasperi, Schumam, Adenauer) sobre as destruições da guerra, sobre milhões de vidas humanas sacrificadas sem sentido, nos campos de extermínio, alimentou um sonho, que era também uma profunda exigência da história e do espírito: a unidade. Não era possível manter a diversidade e a liberdade se não houvesse unidade»...
Apesar de todas as contrariedades e de muitas feridas ainda não sanadas, o desejo do Papa João Paulo II, que nos anos 80 falava numa «grande Europa», parece eclodir. Esta esperança deve fazer parte de todos nós, deve ser o nosso desejo e deve ser motivo para a nossa oração. Os cristãos têm aqui um campo vasto para a sua acção evangelizadora. Porque somos os pioneiros no anúncio da tolerância e da paz. Neste sentido, o Presidente do Movimento carismático evangélico na Alemanha apresentou a experiência das «Aktion Versohnungswege» (acções de reconciliação). Daí que tenha falado muito da necessidade da reconciliação em vista da fraternidade.
Romano Prodi, antigo Presidente da Comissão da União Europeia afirmou: «Segundo uma grande personalidade religiosa do século passado, o tratado do carvão e do aço em 1951 também foi um ‘gesto espiritual’, cujo significado era: a guerra, nunca mais. É uma interpretação muito corajosa, mas muito convincente, porque foi o que aconteceu»...
Que pena a campanha para as eleições europeias não se centrar sobre os valores e os ideais que deram razão à União da Europa! - Todos os partidos manifestam uma pobreza e uma incultura sobre a Europa que dá vontade de chorar. A ver vamos. Não deixemos morrer a esperança.
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