O mundo olhou para América e, particularmente, para o seu novo presidente com muita esperança. A humanidade inteira anda perdida. Está sem confiança em nada nem em ninguém. Não tem líderes nem refefrências. A razão ou o racionalismo e, com isto, a autonomia da humanidade, não redimem, as religiões guerreiam-se entre si e sobressai delas os grupos fundamentalistas e terroristas. Os diversos socialismos já mostraram o que tinham para dar. O capitalismo gerou uma maior discrepância entre os povos, uns muito ricos outros pobres e marginalizados. O capialismo reproduziu ladrões como em nenhum outro momento da história. A humanidade do século XXI está perdida, porque sem rumo e sem nada que a oriente para o futuro.
Por isso, se compreende esta atenção que a tomada de posse de Barack Obama suscitou. Ele é uma esperança para América e para o mundo todo. Poderá não tardar nada, as multidões que colocam tão elevada expectativa e esperança na América e no seu novo presidente, ao verem goradas tal expectaviva e esperança, estarem a chamar-lhe nomes feios e a dizer tudo o que de pior se diz quando colocamos a protecção da existência e a sua redenção em pessoas ou nas coisas deste mundo.
Mas, esperemos que a nova administração dos Estados Unidos da América, não se gaste em fazer guerra nem seja uma marioneta nas mãos do sanguinário poder das armas. Mas que se dedique a promover a tolerância, a matar a fome de milhões de seres humanos, a combater as doenças que cerceam a vida a outros tantos milhões de pessoas, que gaste o dinheiro num desenvolvimento sustentado, que se preocupe com todas as questões relacionadas com a salvaguarda do nosso planeta, a casa comum que pertence a toda a humandiade.
Todos nós quisemos chamar à esperança por estes dias Barack Obama, tudo bem, mas que não nos iludamos muito, Obama, é um homem, um político, líder de uma nação muito díspare, que em muitos momentos actua como polícia do mundo e não como nação verdadeiramente protectora dos povos. Mas, fica a esperança, valor sublime que deve procurar também alimento nalgumas coisas materiais e de modo especial nalgumas pessoas, que quando se assumem como arautos de Boa Nova, devem tudo fazer para cumprir a vida como uma missão ao serviço do bem para todos. Boa sorte ao novo presidente da América.
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