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sexta-feira, 6 de março de 2009

Até na religião a Madeira é um brinquinho II

Hoje tivemos a prova de que alguém deve ter recebido somas avultadas do aluguer da Igreja, da imagem e dos paramentos litúrgicos de São Vicente para as filmagens da «Flor do Mar». Extraordinário que se confundam as coisas. Qual os benefícios de uma telenovela, pouco educanda e por vezes até perversa quanto aos hábitos e costumes? Mas, tudo bem, agora exigir 600 a 500 euros de aluguer pelo Salão Paroquial para uma iniciativa que traria benefícios directos para os jovens de um Conselho, é no mínimo extraordinário. A iniciativa trata-se da extensão do Conservatório de Música, que funciona numa casa sem condições nenhumas para os estudantes, segundo a notícia de hoje (05 de Março de 2009) a Câmara Municipal de São Vicente recorreu à Paróquia para que cedesse o Salão Paroquial, mas foi imposto que para tal favor houvesse uma renda de 500 a 600 euros. Obviamente que a todas as igrejas precisam de fundos para se manterem, mas desta forma não se compreende. Esta lógica não faz sentido nenhum e perverte o carisma da Igreja e o Espírito do Evangelho. Mais uma vez se prova o quanto está desorientada alguma Igreja. E assim, vai a religião entre nós como uma brincadeira de gosto duvidoso, que se não é um brinquinho às vezes, então, que nos expliquem o que é.
Pequena nota: Falei deste assunto, porque mais uma vez se contribui para o descrédito da Igreja em geral e outra vez a sociedade colocará todos os membros da Igreja no mesmo saco. Para que se saiba, não estou de acordo e nunca estive de acordo com a profanação da Igreja, da imagem e dos paramentos litúrgicos da Igreja de São Vicente a propósito da telenovela «Flor do Mar» e muito menos estou de acordo com esta duplicidade de critérios, quanto à cedência do Salão Paroquial para uma iniciativa, penso eu, tão benéfica para o Conselho de São Vicente.

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