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terça-feira, 20 de outubro de 2009

O fanatismo de José Saramago

José Saramago publicou mais um romance, «Caim», assim se chama. Porém, aproveitou para lançar alguns impropérios contra a Bíblica e contar tudo o que este livro fundamental representa. Por exemplo, disse o douto escritor: «A Bíblia é um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade e do pior da natureza humana», e Ainda:. «Sem a Bíblia, um livro que teve muita influência em nossa cultura e até em nossa maneira de ser, os seres humanos seriam provavelmente melhores», Comentou José Saramago. Parece que já chega de dar publicidade a tanta desconexão intelectual.
A quintordia o sr. Saramago já tinha dito, que o Papa «Ratzinger tenha a coragem de invocar Deus para reforçar o seu neomedievalismo universal, um Deus que ele jamais viu, com o qual nunca se sentou para tomar um café, mostra apenas o seu absoluto cinismo intelectual», afirmou Saramago, num debate com o filósofo italiano Paolo Flores D'Arcais, que lanou o livro «Il Fatto Quotidiano».
Durante a conversa, Saramago afirmou que sempre foi um ateu «tranquilo», mas que está a mudar de ideias. «As insolências reacionárias da Igreja Católica precisam de ser combatidas com a insolência da inteligência viva, do bom senso, da palavra responsável. Não podemos permitir que a verdade seja ofendida todos os dias por supostos representantes de Deus na Terra, os quais, na verdade, só têm interesse no poder». Segundo Saramago, a Igreja não se importa com o destino das almas e sempre buscou o controle dos corpos.
O escritor José Saramago é um fanático do seu «eu». Porque só consegue contar até um, já que dois é um número demasiado grande para ele. Está fixo no seu orgulho e na soberba do prémio nobel da Literatura, hoje mais que provado, que se reveste a atribuição deste prémio de uma forte politização. Que não se esqueça de agradecer todos os dias a infeliz censura de Sousa Lara, o patético Secretário de Estado, nos tempos do cavaquismo.
As incursões bíblicas do sr. Saramago, são «confrangedoras», como disse o Bispo do Porto D. Manuel Clemente, porque são manifesta ignorância bíblica. Muito bem. Faz pena que a saboberba intectual de Saramago seja assim tão violenta, considera-se o único, o mais iluminado de todos os portugueses e ofende a multidão imensa de pessoas que enformaram a esperança à luz da Palavra da Bíblia. Todos foram deminuído mentais? - Segundo Saramago, tudo quem lê, reza e vive a Bíblia é burro. Penso que não velerá a pena nomear todas as grandes figuras da Igreja, da cultura e da sociedade em geral que ao longo da história da humanidade seguiram a Bíblia com todo o interesse. Foram todos burros e estúpidos, toda a pléiade de Padres da Igreja (Ambrósio, Gerónimo, Ireneu, Origenes, Tertuliano, Agostinho...); Os medievais (S. Tomás de Aquino, S. Domingos, S. Francisco, S. Bento e entre tantos outros), Santo António de Lisboa, o Padre António Vieira, Simone Weil e todos os intelectuais do passado recente que manifestam profundo respeito pela Bíblia; e outros como o compositor luterano Johann Sebastian Bach ou o escritor ortodoxo russo Fiodor Dostoievski. Francamente, sr. Saramago, a honestidade intectual é um bem que todos devemos preservar, e de um modo especial, os escritores.
José Saramago sabe que as suas atoardas contra a Bíblia ou contra a Igreja são essenciais para o negócio. Nada mais pretende o escritor senão ganhar dinheiro com os seus livros. Uma polémica deste género ajuda imenso para a comercialização do livro. Não corro para comprar a literatura de Saramago, antes prefiro ler a Bíblia e saborear toda a riqueza literária que esta Biblioteca me oferece.

3 comentários:

Ângelo Paulos disse...

P. José Luóis tem toda a razão. A falta de respeito que esse senhor tem pelos seus compatriotas, os quais, a sua maioria, é crente, embora ignorantes da Bíblia, tal como diz numa entrevista. "Só sei que nada sei" dizia o filósofo Sócrates
Esse senhor não é o escritor da minha preferência -leio-o a muito custo- porque prefiro outros, que são ateus ou crentes e que tem uma prosa que não ostenta rancores. O Eça de Queiroz crítico tal como Junqueiro em relação à igreja católica, todavia, não menosprezavam a fé dos crentes. Embora muitas vezes criticassem certas manifestações religiosas. O Eça dizia que não acreditava no Cristo dos pés de ouro, mas acreditava, sim, no Jesus Revolucionário.O sr. Saramago é um homem muito amargo, azedo e que não é cândido nos problemas da Liberdade. Nunca fala dos Gulags e dos presos políticos de Cuba. Já o entendi..... Respeito a sua opção em ser ateu, tal como ele tem que aceitar a minha em ser crente. A tolerância é uma virtude da Humanidade.

Susana Ramos disse...

Para além de já não gostar da forma de escrita de Saramago, detesto a sua arrogância!
E admiro a sua autenticidade, Pe. José Luís!
Bem haja!

M Teresa Góis disse...

Saramago, na medida em que o tempo do mundo lhe vai faltando, manifesta-se de forma fundamentalista.
Acharia piada - e ninguém sabe os caminhos de Deus - que bem no final desse tempo se convertesse. Não seria o primeiro...