Os Santos - heróis anónimos de Deus
Falemos um pouco do sentido da santidade que nos deve acompanhar sempre e em cada hora desta vida. Porque se assim for, melhor será para enfrentar a fronteira da morte e da vulnerabilidade desta vida terrena.
Muitas vezes a santidade é algo que nos ultrapassa e parece muito distante da vida. Mas não é assim. «Ser santo» é ser feliz e, por conseguinte, é estar em comunhão com Deus e com todos aqueles que nos rodeiam. Por outras palavras, diremos que «ser santo» é ter feito a descoberta do sentido da vida para o passado, para o presente e para o futuro. No vocabulário cristão diremos que «ser santo», está reservado para todos aqueles que descobriram a partir de Deus a plenitude da vida.
Feita a descoberta do «céu», nada nos faz abater. A morte cristã é a passagem para a «casa do Pai». O céu, o purgatório e o inferno são lugares da «casa do Pai», são sempre experiências do céu, experiências de Deus presente ou ausente. Poucos pensam assim. Por isso, o medo da morte e tudo o que a envolve continua a estruturar a mente de crentes e não crentes. Neste sentido, a descoberta da felicidade, faz-se pelo caminho do amor.
Logo depois, mais nada haverá a temer. Deixemos por estes dias o nosso coração ser tocado pelo mistério e depois face ao silêncio de Deus deixemos a nossa alma descansar nos prados verdejantes do seu amor infinito. Esta é a verdadeira santidade, o melhor alimento para cada dia da nossa vida.
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