Ante este oásis de verde na
esplanada da cidade
Sei das árvores que abrigam
os pássaros
Em volta de ramo em ramo na
festa do som
Que se mistura com o ruído
de carros e gente
No rodopio frenético de ser
cidade
Onde se fazem casas e
jardins desta paz.
Vamos em cada passo no
calcorrear dos caminhos
Na procura do chilrear que
se ouve nos canteiros
Ah! E as folhas que este
Outono adivinha
São pisadas sob estes pés
ávidos de conhecimento
Que a brisa suave desvela no
suave espírito do tempo
Até aos píncaros da lua que
as noites de sempre
Se passeiam ornamentando todos os cantos do mundo.
Neste universo intemporal
redescubro a plenitude
Que sei ser minha e de todos
os imensos seres vivos
Desta criação do Génesis e de hoje também.
Desta criação do Génesis e de hoje também.
José Luís Rodrigues
Nota do Banquete: Serve este singelo poema para retemperar o nosso/vosso fim de semana. Um abraço fraterno.
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