Publicidade

Convite a quem nos visita

quinta-feira, 30 de junho de 2022

O poder de perdoar


O poder maior e o mais importante do mundo.
Ninguém o tem de modo particular. Pertence a todos os corações. Pertence a todas as pessoas.

É o poder mais democrático que existe. Muitos houve e ainda há que o querem privatizar. Os padres estão no topo da lista, de tal forma que até se arvoram em detentores de mandato expresso de Deus e com um ministério senhorial concedido por outros pecadores para perdoarem pecados. 

Tal mania deu no que hoje vamos sabendo, a vergonha dos abusos de vária ordem, que deixaram marcas insanáveis para toda a humanidade. E um descrédito total na mensagem da salvação. Não será fácil recompor-se na posição certa para fazer passar o discurso adequado para fazer valer o caminho da evangelização. 

Deus é que é o primeiro a exercer este poder com elevada e absoluta sabedoria. Mas, depois, este ministério está no coração de todos as pessoas que se movem pela humildade, pela tolerância e pelo respeito pelos outros.

O poder de perdoar pecados, é exercido por todos quando se confessam e se perdoam uns aos outros, porque não conseguem ser felizes sem viverem frequentemente a força e o poder de uma das seguintes expressões: «desculpa»; «perdão»; «não devia ter dito ou feito»... «Muito bem»; «Estás perdoado»; «tudo esclarecido»; «esquece»; «vai em paz»; «fica sossegado»; «não se fala mais nisso»...

A verdadeira reconciliação é esta e a meu ver ainda é a que move o mundo, onde os trilhos são feitos de chão de miséria fedorenta.

Sem comentários: