O
poder maior e o mais importante do mundo.Ninguém o tem de modo particular. Pertence a todos os corações. Pertence a
todas as pessoas.
É
o poder mais democrático que existe. Muitos houve e ainda há que o querem
privatizar. Os padres estão no topo da lista, de tal forma que até se arvoram
em detentores de mandato expresso de Deus e com um ministério senhorial
concedido por outros pecadores para perdoarem pecados.
Tal mania deu no que hoje vamos sabendo, a vergonha dos abusos de vária ordem, que deixaram marcas insanáveis para toda a humanidade. E um descrédito total na mensagem da salvação. Não será fácil recompor-se na posição certa para fazer passar o discurso adequado para fazer valer o caminho da evangelização.
Deus é que é o primeiro a exercer este poder com elevada e absoluta sabedoria.
Mas, depois, este ministério está no coração de todos as pessoas que se movem
pela humildade, pela tolerância e pelo respeito pelos outros.
O poder de perdoar pecados, é exercido por todos quando se confessam e se
perdoam uns aos outros, porque não conseguem ser felizes sem viverem
frequentemente a força e o poder de uma das seguintes expressões: «desculpa»;
«perdão»; «não devia ter dito ou feito»... «Muito bem»; «Estás perdoado»; «tudo
esclarecido»; «esquece»; «vai em paz»; «fica sossegado»; «não se fala mais
nisso»...
A verdadeira reconciliação é esta e a meu ver ainda é a que move o mundo, onde
os trilhos são feitos de chão de miséria fedorenta.
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