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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Precisamos de Santos

Precisamos de Santos sem véu ou batina.
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.
Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lascam" na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo o dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem a sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, santos do século XXI, com uma espiritualidade inserida no nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.
Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de Santos que bebam coca-cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem disc man.
Precisamos de Santos que amem apaixonadamente a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refrigerante ou comer uma pizza no fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de desporto.
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.
Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos".
João Paulo II
Nota redacção: Muito obrigado ao Papa João Paulo II...

6 comentários:

José Ângelo Gonçalves de Paulos disse...

Obrigado tb ao Pe. José Luis por esta magnifica carta de João Paulo II. Democratizou o céu. Chamou-nos todos à santidade e não apenas as virgens e donzelas ou solteirona ou castos, solteirons. Todos são chamados pq tal como Jesus disse nos seus Evangelhos o menor será grande no Reino dos Céus. Não é preciso renunciar à carne quando o acto de praticar o sexo é com afectos, ternura e responsabilidade. E cada um sabe de si e Deus sabe de todos, como se costuma dizer

Pe. Pedro Nóbrega disse...

Este texto resume muito aquilo que o exemplo que João Paulo II deu, o seu desejo, a sua entrega era sem duvida a de motivar toda a humanidade, não só aqueles que se consagram, a caminhar sempre na santidade.
Sem duvida um grande grande texto :)

Marilu disse...

Realmente precisamos de santos comuns, pessoas iguais a nós, João Paulo II, era esse tipo de pessoa, apenas um homem, que gostava das coisas que todo mundo gosta, sem aquela impáfia de outros papas. Porisso o mundo se apaixonou por ele. Grande Papa, grande homem..Belo texto. Tenha uma linda semana...Beijocas

laureana silva disse...

Padre José Luis,
Que bonito texto, ou n-ao viesse ele do grande Homem e certamente do grande santo que é e será João PauloII. Sabe fiquei comovida, eu tinha uma admiração ilimitada por este Papa. Obrigada pela partilha. Queria perdir autorização para copiar para um blog meu, citando a fonte, como é evidente.
Um abraço fraterno em Cristo.
Ao mesmo tempo quero agradecer-lhe por ser dos primeiros seguidores dos meus blogs.
Maria

M Teresa Góis disse...

João Paulo II, apesar de ser conservador, teve a visão de que a Santidade, pode ser comum. Não é um lugar comum, mas é comum porque se destina a qualquer Homem. Neste texto cada vez mais actual - e pegando no provérbio de que o hábito não faz o monge - o Papa relembra o que Jesus deixou feito: nada de mordomias, de exclusividades, de tronos, de excentricidades. Viver a vida na simplicidade, na autenticidade, na coerência, na partilha, SEM ELITES porque a Santidade não as suporta.

Alma Fiel disse...

Todos dizem que é de Joao Paulo, mas até hoje não encontrei o texto original..