Uma brisa que passa sobre a luminosidade do sol na manhã do fim da linha
Canta amigo canta, porque aquela hora é sempre para exultarmos de alegria
Sobre o chão coberto de som daqueles dias de interioridade maior
Para saber aqui e agora que Deus baixou até ao fundo do sublime
E fez de cada pessoa uma glória
Como o tronco espinhoso no roseiral faz brotar pétalas belas.
Não sei, ninguém saberá como se desvela esse mistério
Mas no momento da fé todos dizem saber desse calor infinito
Que o perfume de um amor imenso desperta no oceano da dor
Se todos calam quando diante do pecado reles do sem sentido
Nós não calamos nem que seja apenas um balbuciar
E no fim fazemos uma oração para fazer desse momento
A hora do encontro fraterno na alegria da festa.
Sei e tu sabes que no momento da fé o som da música de Deus
Fará o milagre do pão amassado pelas mãos daquela mulher
Que se despojou e deu as suas mãos à massa do tempo
Logo depois decantou Deus o vinho novo no jarro cozido do coração
E derramou sobre todos os que apresentam o cálice da vida
O maior dom feito esperança para todas as manhãs
Quando a brisa ao querer ser o vento varre o que a luz ofereceu.
Sabemos que a alegria da festa naquela fé converteu o momento
Na vida toda cheia de uma certeza feita perfeição de um dom.
Autor: José Luís Rodrigues
1 comentário:
Simplesmente, obrigada.
tukakubana
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