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segunda-feira, 29 de junho de 2009

O Ano Sacerdotal

«Olhem para as paróquias. Que seria daquela gente que ali fervilha sem elas? Quem cuida dos idosos?, quem visita os doentes?, quem catequiza o evangelho?, quem forma os jovens?, quem organiza o voluntariado?, quem acode aos pobres e aos desempregados?, quem lhes proporciona o encontro com Cristo?, quem cria comunidade entre desconhecidos?
Reparem nas Ordens religiosas. Quem cuidaria dos colégios?, dos hospitais?, dos lares de velhinhos?, das creches infantis?, da missionação?, etc.
Desapareçam os Padres as Paróquias morrerão, as Ordens religiosas soçobrarão. A Igreja, que gera em Cristo os sacerdotes, vive deles. O Padre com todas as suas fragilidades e pecados, pois é um tesouro num vaso de barro, é Cristo no meio do Seu povo. Toda a vida cristã nasce, brota da Eucaristia. Esta é não só a raiz, a fonte, mas também o cume e o vértice da mesma. E a Eucaristia é o Padre a dizer/fazer na Pessoa de Jesus Cristo: Isto é o Meu corpo … Isto é o Meu sangue … Tomai e comei … Tomai e bebei. Esta é a eternidade que nos alimenta e vivifica.
O ano sacerdotal que tem como objectivos criar uma consciência na Igreja e na humanidade do dom imenso que são os sacerdotes e ajudar os Padres a um encontro mais intenso com Jesus Cristo, a uma configuração existencial com O mesmo mais concorde com a sacramental, a uma santidade verdadeira para melhor amar em Cristo os fiéis e toda a humanidade.
Se quiserem rezar por mim e por todos os sacerdotes realizareis uma grande obra de caridade que acabará por reverter a vosso favor».
Nuno Serras Pereira
Nota da redacção do blog: Fica este pequeno trecho de um longo texto do padre Nuno Serras Pereira. Já que estamos em Ano Sacerdotal, ainda não tinha publicado nada sobre este assunto. Assim, porque me identifico plenamente com estes pensamentos fica este texto para nos ajudar a pensar sobre a importância dos padres na vida e na nossa sociedade. Porém, penso que o Ano sacerdotal deve ser para pensar no Sacerdócio que não pertence só ao ministério presbiteral, mas a todos os baptizados em Cristo. Por isso, esperemos que a Igreja não se deixe contaminar pelos equívocos e faça centrar a reflexão no verdadeiro sentido da palavra sacerdócio, que não pertence a ninguém especial, mas a todos os fiéis.

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