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terça-feira, 30 de junho de 2009

Um Padre mesmo calado, grita-me Cristo!

Rui Corrêa d' Oliveira 16. 06. 2009
«Oh como é grande o padre! (…) Se lhe fosse dado compreender-se a si mesmo, morreria. (…) Deus obedece-lhe: ele pronuncia duas palavras e, à sua voz, Nosso Senhor desce do céu e encerra-se numa pequena hóstia»
Esta afirmação do Santo Cura d’Ars descreve com vigor e simplicidade a grandeza do Sacerdócio.
A dimensão da Graça do Sacerdócio tem o tamanho do Amor de Deus pela sua Igreja, por cada homem… por mim.
Que seria da minha vida sem a presença e a palavra, o perdão e o poder de consagrar dos Sacerdotes?
Morreria de fome, solidão e orfandade. Quem me mataria a fome daquele único alimento que sustenta a minha vida? Quem destruiria a solidão para onde me atira o pecado, separando-me de Cristo? Quem teria eu para me conduzir e proteger nos caminhos do mundo, rumo ao destino bom que me espera?
Os Padres que cruzam a história da minha vida, são santos e pecadores, mas sempre habitados por essa graça maior que é o Sacramento da Ordem.
Por eles me chega Jesus no Pão, na Palavra e no Perdão, porque eles me foram dados pelo próprio Cristo, de uma vontade nascida no Seu Coração, para que por eles eu possa experimentar a Misericórdia de Deus.
Um Padre mesmo calado, grita-me Cristo!

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