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sábado, 25 de dezembro de 2010

A Família de Nazaré - O que inspira?

- Inspira muito. Vejamos alguns aspectos.
Qualquer forma de grupo humano parece ser família. Não é bem assim. A família, faz-se mediante um contrato social, jurídico, canónico ou religioso, entre um homem e uma mulher que desejam ser procriativos e vivem uma comunhão de ideias e de ideais. Estes parâmetros que concebem o conceito de família são antigos e nasceram com a origem do homem.
O discurso sobre o respeito, a fidelidade e a castidade, é, hoje, muito complicado, porque facilmente se apelidam as pessoas que o defendem ou o vivam no seu dia a dia, de retrógradas e de tradicionalistas. Hoje, o que dá é ser o que o momento proporciona, porque não interessa a estabilidade emocional e a fidelidade aos valores. O que importa é viver a ocasião intensamente.
É preciso salvar a instituição família, porque a crise da família arrasta a sociedade em geral também para a crise.
Fica o texto do Padre Zezinho sobre «A Oração da Família», não gosto da música que se canta nalguns casamentos, mas a letra como oração parece-me muito bonita e significativa. Que a Família de Nazaré abençoe todas as famílias do mundo e as inspire a viverem os valores que reflectem.

A Oração da Família
.
Que nenhuma família comece em qualquer de repente.
Que nenhuma família termine por falta de amor.
Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente.
E que nada no mundo separe um casal sonhador.
..
Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte.
Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois.
Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte.
Que eles vivam do ontem, no hoje em função de um depois.
...
Que a família comece e termine sabendo onde vai.
E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai.
Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor.
E que os filhos conheçam a força de onde brota o amor.
....
Que marido e mulher tenham força de amar sem medida.
Que ninguém vá dormir sem pedir ou dar seu perdão.
Que as crianças aprendam no colo o sentido da vida.
Que a família celebre a partilha do abraço e do pão.
.....
Que marido e mulher não se traiam nem traiam seus filhos.
Que o ciúme não mate a certeza do AMOR entre os dois.
Que no seu firmamento a estrela que tem maior brilho.
Seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois.

Pe. Zezinho SCJ

6 comentários:

Cambará Cultura disse...

Reunimos diversas fsmílias na ceia de Natal e a dada altura alguém começou a comentar com era a sua família. Pai e mãe desgarrados, infidelidade, descaso, enfim, tudo o que se possa conceber de menos bom...A pessoa que fazia o comentário é um excelente rapaz e procura evitar em sua família tudo o que de mau viu na dos pais... neste dia especial percebemos o quanto é abençoado o espírito familiar...Ps; Padre, a música não é feia não! É emotiva...

M. disse...

Inspira muito. Inclusivé dúvidas, interrogações...

:)

Mas penso que isso é positivo...

Espaço do João disse...

Meu caro amigo.
Sempre ouvi dizer que nunca é tarde.
Por esse motivo, aqui estou a desejar-te uma continuação de Feliz Natal e a concretização dum Ano Novo muito Próspero ( o que tenho certas dúvidas )
Um grande abraço de amizade. João

Espaço do João disse...

Muito contundente o texto.
Debrucei-me sobre a castidade. Entendo que o ser humano é feito de defeitos e virtudes.
Segundo o pouco que tenho lido, nunca se me deparou que CRISTO dissesse aos seus seguidores que fossem castos. Certo?
Sempre ouvi dizer:-Criai-vos e multiplicai-vos.
Que mal vem ao mundo se um padre casar e ter filhos?
Não é um homem?
Ele jurou ser casto, estará proibido de quebrar a promessa?
Será condenado pela fraqueza da carne?
O pecado, mora ao lado, será melhor viver ao lado?
Continuarei a meditar.

José Luís Rodrigues disse...

Obrigado a todos vós pelos vossos comentários e também vos desejo a continuação de Boas Festas e a continuação de Um Feliz Natal. Fico contente que este texto tenha suscitado em vós dúvidas, as reflexões servem para isso. Vamos continuar conversando. Abraço-vos a todos.

M Teresa Góis disse...

A Família de HOJE não é só a que nos prende pelo aquilo que não escolhemos: os laços de sangue! A desagregação dos valores sociais, a cultura da despersonalização do individuo leva-o a entrar por caminhos sem retrocesso.As famílias (felizmente existem)unem-se em festas e funerais;umas celebram o quotidiano familiar outras ficam-se pelas datas. De quem é a culpa? De todos nós.Há falta de diálogo logo, falta de amor.Mas há também "familiares" do coração que eu incentivo a que todos os procurem pois podem ser o ombro que precisamos ou o ombro de quem precisa.É este o único sentir familiar que, na minha opinião, será necessário.