Entre uma subida de alegria expectante
Pode fazer-se um passo leve de desânimo
Quando se vê um rosto que se ansiava numa tarde.
Mas disse depois não quero beber a taça
Do vinho novo nesta paz que diz a colina do sol.
Agora fico-me nesta perda de não saber
O que foi o pensamento que a alegria moldou
Nos campos verdes da serenidade
Quando no sonho as flores disseram
Toda a certeza da esperança.
Não quero... Não digo da desilusão
O sofrimento que bate do vazio
Quando o som do vento penetrou os ossos
Com o frio húmido desta certeza palpitante
Que desejei na hora daquela festa.
E há desilusão porque alguém fez ilusão
Coisa no vazio à porta do nada.
JLR
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Nota: Com votos de um excelente fim de semana para todos os meus leitores...
Imagem: in O Escrevivente...
2 comentários:
Palavras certas
Momento certo
E na direcção certa.
Mais não digo, pois quem diz tudo o que sabe, erra muitas vezes.
Amigo João, nada melhor para dizer do indizível, poesia. Um abraço fraterno.
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