E como precisamos deles...
A
vida é cheia de gestos belos, de atitudes extraordinárias, de factos
singulares, muitas vezes pouco visíveis, porque cobertos por outras coisas sem
valor, sem interesse.
Eis
um exemplo insólito e digno de ser repassado como lição.
Aconteceu
na Holanda, num jogo de futebol entre o Ajax equipado de vermelho e outra
equipa de amarelo.
Um
jogador do Ajax escorregou e ficou caído no chão. Um dos jogadores da equipa
adversária atirou a bola para fora, para que o jogador magoado fosse atendido.
Quando
o jogador foi recuperado, o lançamento da bola pertenceu ao Ajax. E como manda
o desportivismo, um jogador desta equipa chutou a bola para o campo adversário.
Só que o fez desajeitadamente e, sem querer, acabou por meter um golo.
Perante
isto, todos os jogadores, incluindo o que fez o golo, ficaram atrapalhados. Mas
o árbitro considerou o golo válido.
A
bola voltou ao centro e o jogo prosseguiu com aquele resultado injusto. Em
poucos momentos, os jogadores do Ajax, com admirável espírito desportivo (pouco
se vê) tomaram rapidamente uma resolução: ficarem todos quietos para permitir à
equipa adversária – os de amarelo – fizessem eles também um golo para repor a
justiça no resultado.
Impressionante
o sentido de justiça do Ajax e o bom entendimento de toda a equipa para que
nenhum se movimentasse. Eles queriam ganhar, mas a vitória teria de ser “limpa
e justa”.
Vale
a pena divulgar este exemplo para que chegue a muita gente: às famílias, às
escolas, às empresas, às igrejas, aos tribunais, etc..
Todos
precisamos de aprender com exemplos de honestidade, mesmo que venham dos nossos
adversários.
É
bom saber ganhar, como é bom saber perder.
Mário Salgueirinho
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