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quarta-feira, 12 de maio de 2021

No dia do enfermeiro - olho para São Roque

Pequeno trecho da biografia romanceada que estou a escrever sobre São Roque... Desta forma quero assinalar o Dia do Enfermeiro/a, 12 de Maio...


«A peste dos séculos XIII e XIV chamava-se Peste Negra. A monumentalidade do sofrimento, a miséria horripilante que as ruas das cidades medievais apresentam, é uma visão do inferno, que nesta época era bem viva nas mentes das pessoas.

Roque, homem da misericórdia, da ternura, qual apóstolo Tomé desta época, toca as feridas de cada pessoa que se lhe apresenta diante de si tomada pela peste. Roque, também alimentado pelas imagens que a catequese nas igrejas apresentavam sobre o inferno, deve ter pensado, que este quadro infernal real, que o seu mundo apresenta superava e muito todo o imaginário doutrinal propagandeado sobre o fogo abrasador do inferno do além após a morte de cada pessoa.

Roque era um intrépido enfermeiro. Nunca estava parado. A maior parte do tempo passava-o junto dos doentes. Depois de formar um grupo de companheiros jovens, eles começaram a juntar das ruas todos os enfermos que encontravam. Roque nunca se cansava e para todos tinha comida, roupa e água para lavar as feridas. Não nutria qualquer receio de tocar as chagas. Nas pouquíssimas horas vagas que lhe sobrava, passava-as nos túmulos dos Apóstolos em oração. Aqueles momentos eram retemperadores e serviam para ganhar o ânimo e a força sobrenatural para continuar a sua missão ao lado dos doentes da peste».

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