Os
assassinos do amanhã não têm medida
não
dormem como dorme toda a gente
pois
golpeiam a dois gumes friamente
o
que pertence ao mundo e à vida.
Os
assassinos do hoje são uma tristeza
não
se dão conta de nenhuma flor
são
mais que cegos da intensidade da cor
é
perigoso não se encantar com a beleza.
Os
assassinos do passado não deviam contar
no
rol da memória sentida do tempo que nos fez
nunca
saborearam este começo "era uma vez..."
JLR
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