Como eu vos amei...
Ev: Jo 13, 31-33 a . 34-35
O Evangelho de São João, para este domingo, apresenta-nos o mandamento novo de Jesus: «Como eu vos amei, amai-vos também uns aos outros». Não é fácil cumprir este mandamento que Jesus nos manda viver. A nossa vida está tão repleta de tantas coisas complexas demais que se torna, por vezes, impossível corresponder ao mandato de Cristo. Todos temos experiências de relações com outras pessoas que nos marcaram profundamente para o bem e para o mal.
No entanto, cada um deve em primeiro lugar ser capaz de acolher todos aqueles que Deus colocou na sua vida e amá-los profundamente. Dessa forma, já viveremos o mandamento novo que Jesus nos ensina. Os contextos mais difíceis do mundo são o melhor lugar para viver o amor.
Primeiro que tudo, devem estar no nosso coração todos os que a vida nos ofereceu como membros de família, do trabalho, da opção e de todas as caminhadas que realizamos. Logo depois, somos desafiados a viver o amor para com todos aqueles que se cruzam connosco no dia a dia.
A esta forma de vida não se chama ingenuidade ou inocência doentia, mas disponibilidade para a vivência da felicidade pessoal e dos outros. Não devemos aceitar todas as patetices e asneiradas dos homens, mas somos chamados a acolher, compreender e perdoar. O amor que Jesus nos manda viver como elemento essencial do seu Reino passa pela entrega ao serviço dos outros e pelo acolher a todos como irmãos.
O reino de Jesus Cristo, está identificado pela fraternidade. Até podemos definir a religião cristã como uma fraternidade. Ninguém se pode dizer cristão se não vive a dinâmica da amizade e da abertura aos outros como irmãos como valor fundamental da sua vida diária. Talvez seja esta visão do cristianismo que nos leva a concluir que esta religião é difícil de se viver. No entanto, não devemos deixar que este pensamento nos atrofie a coragem ou a entrega à descoberta do essencial para a felicidade.
A descoberta do amor é um bem crucial para a realização de cada um como ser humano e como pessoa. Por isso, desistir de o procurar será como que dizer não à vida e ao que ela tem de mais belo. Deus, pela pessoa de Jesus convoca-nos para o ideal do amor e cada um de nós deve procurar corresponder na medida do possível a esse chamamento frequente de Deus.
3 comentários:
Bom dia, senhor Padre José Luis
Será que posso tratá-lo assim?
Sabe, tenho um grande respeito para com aqueles que têm uma chamada de Deus para o servirem, quer sejam Padres, Pastores ou outros.
Respeito e muita consideração.
Creio que é isso que o Evangelho nos ensina.
Li com toda a tenção este seu texto de hoje e achei-o muito interessante.
Vim agradecer a sua visita ao meu humilde cantinho, e ainda por ter tido a gentileza de se "inscrever como seguidor do meu blogue."
Obrigada.
É muito bem vindo.
Desejo que tenha um lindo dia, e que o bom Deus o dirija, proteja e abençoe.
Um abraço
Viviana
Cara Viviana, boa tarde, eu é que lhe agradeço o ter aderido ao meu blog e partilhar o seu manjar. Tudo de bom para si e invoco também para si e para os seus as maiores bênçãos de Deus.
Padre José Luís, o mais importante do Cristianismo é esse Deus que Jesus Cristo o despojou do seu trono ou da sua Glóri, mengeiro de um Deus que não quer um amor só para Ele, mas compartilhado igualmente pelos irmãos e irmãs De talmaneira, que amar a Deus éo mesmo que amar o irmão ou irmã. É aqui o cerne a centralidade de todo oEvangelho e consequentemente, da sua vivência. E a Ressurreição consiste nisto mesmo.AMOR. Quem não ama não está de acordo com o programa anunciado por Jesus Cristo. E diz S.João de que serve amar a Deus que O nãovemos se não amamosos irmãos e irmãs que vemos.Se assim fôr somos mentirosos
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