Apenas uma palavra, porque o Nélio Freitas, Jornalista da RDP Madeira, deixou este mundo dos mortais para entrar no outro mundo, o de Deus, cheio de ressurreição, cheio de vida plena e eterna. Temos que saber que a vida deste mundo é curta como o instante que passa, frágil como o barro antes da cozedura e mais ainda, que a vida não nos pertence, é-nos dada por empréstimo. A vida do Nélio, prova-nos isso mesmo, curta humanamente falando (37 anos), mas, que vida cheia, intensa, inquieta, madura, reprodutiva. E que esperança faziam marulhar as ondas da rádio quando o Nélio falava.
Agora, a importância da morte (se é que consideramos importante também o morrer!) ficará gravada no pensamento de Victor Hugo, autor de os Miseráveis, quando nos diz: «morrer não é acabar, é a suprema manhã». Esta sim, a maior de todas as manhãs da nossa vida.
Desta forma, o Nélio, não morreu, não pode ter morrido, está vivo, porque ressuscitou no momento da morte material, naquele semana de Pascoela e à beira do dia da Divina Misericórdia. Que mais esta morte nas nossas vidas nos acorde para a manhã da vida suprema que Deus nos reserva.
Por fim, ofereço aos seus familiares, especialmente, a esposa e os filhos as seguintes palavras de Oscar Wilde sobre este incontornável nome, o AMOR - e como o soube cuidar e viver o Nélio neste mundo - que tudo vence, tudo pode e tudo alcança (como proclamam os grandes santos): «A fonte do amor existe no fundo de nós e podemos ajudar os outros a realizarem muita felicidade. Uma palavra, um gesto, um pensamento, podem minimizar o sofrimento de outra pessoa e trazer muita paz e alegria». Coragem a todos!
6 comentários:
Parabens pela postagem,pois apresenta a realidade cosmica no ambito social,religioso e sentimental.
www.vivendoteologia.blogspot.com
Padre José Luís, é sempre triste, no meu caso, como mais velho, ver um jovem partir. A vida está a contrariar as leis da Natureza. Mas, enfim, o Nélio que conhecia, através da sua voz e em pessoa, embora não fosse íntimo, mas era uma pessoa que me cumprimentava. E quem cumprimenta, para além de, ser educado tem o sentido do outro. A sua presença na rua, o seu sorriso far-nos-à muita falta. Os sorridentes estão a desaparecer e estamos a ficar com os sorumbáticos. E a rua, a cidade precisa dos primeiros.Nélio um abraço e o muito Obrigado pela tua voz.
Muito agradecido caro Danilo. Também espreitei o seu blog. Interessante. Tudo de bom para si.
moÉ bom ler as suas palavras que nos dão algum conforto, pois sei que realmente a vida não nos pertence...mas ainda assim custa muito!... O Nélio era um Homem com excelentes qualidades numa só pessoa. Atrevo- me mesmo a dizer, que os seus defeitos eram virtudes, pois fui uma privilegiada por ter privado com ele e com a sua familia e sei bem daquilo que falo...
Tem razão, quando diz que o Nélio teve uma vida "intensa, Inquieta..." é bem verdade pois viveu em pleno cada dia como Homem,e como Profissional ,Pai presente, Marido Extremoso e um Amigo como nenhum. Tudo o que dizia ou fazia era de uma energia contagiante, mesmo no periodo da doença,não o conheci doutra forma...
Que a "sua luz nos ilumine" e que possamos nos reencontrar no "outro mundo".
"Até amanha se Deus quiser..."
Cara Rosa, a vida tal como a encaramos muito humanamente e materialmente falando, quando se a perde custa imenso e a dor é muito grande. Porém, a nossa vida não é só isso matéria e humanidade, é também divindade, transcendência e espiritualidade. Por isso, quero crer que o Nélio está na casa do Pai, cheio de felicidade e protegendo os seus que ele ama intensamente. Que aí nesse lugar da paz e da felicidade plena o Nélio rogue por todos nós. Fé e o coragem é o que se pede para estes momentos.
Senhor Padre Jose Luís:
É verdade que é muito dificil encarar a morte!!!
Mas todos nós temos tal destino...
Mas, obrigada por falar de uma forma bonita sobre tal assunto.
E que bem que o faz, no seu blog, falando do talentoso jornalista Nélio da RDP.
O Senhor está sempre presente na actualidade. Um Abraço, Maria Emilia.
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