Simone Weil escreveu: «Um homem pode, em qualquer momento da sua vida, entregar-se ao mal, pois entrega-se na inconsciência e sem saber que se introduz nele uma autoridade exterior… não é necessário ter dito sim ao mal para ser tomado por ele. Mas o bem não toma a alma a não ser quando ela diz ‘sim’». E José Ignacio González Faus, teólogo jesuíta, conclui este pensamento: «(…) reconhecer a nossa pobreza (que é a nossa verdade) será a primeira maneira de ‘deixarmo-nos tomar pelo bem’ (como dizia Simone Weil) e de evitar que o mal se apodere de nós sem nos darmos conta».
in Deus e a Fé – razões de um crente e do não crente, J. I. González Faus e Ignacio Sotelo, (Casa das Letras, Lisboa, 2005).
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