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Quando as crianças brincam
E eu as oiço brincar,
Qualquer coisa em minha alma
Começa a se alegrar.
..
E toda aquela infância
Que não tive me vem,
Numa onda de alegria
Que não foi de ninguém.
...
Se quem fui é enigma,
E quem serei visão,
Quem sou ao menos sinta
Isto no coração.
Fernando Pessoa, Cancioneiro
Nota: Dedico este poema a todas as crianças que foram ou ainda são vítimas das distorções malévolas de tantos adultos que fazem das crianças objectos sexuais ou as reduzem a simples mercadoria negociável. O respeito e o amor são o que as crianças precisam, por isso, vamos desinteressadamente apostar nesse caminho para salvarmos as nossas crianças e por elas garantir o futuro da humanidade.
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