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sábado, 18 de junho de 2011

A um Poeta

Antero de Quental escreveu o soneto “A um Poeta”, que pode ser cada um de nós:
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«Tu, que dormes, espírito sereno,
Posto à sombra dos cedros seculares,
Como um levita à sombra dos altares,
Longe da luta e do fragor terreno,
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Acorda! é tempo! O sol, já alto e pleno,
Afugentou as larvas tumulares...
Para surgir do seio desses mares,
Um mundo novo espera só um aceno...
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Escuta! é a grande voz das multidões!
São teus irmãos, que se erguem! são canções...
Mas de guerra... e são vozes de rebate!
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Ergue-te pois, soldado do Futuro,
E dos raios de luz do sonho puro,
Sonhador, faze espada de combate!»
Nota: Com votos de um bom fim de senama para todos os meus leitores...

1 comentário:

Unknown disse...

Muito bom, chegar por aki e apreciar tão belas palavras \o/

XEROO e um otimo FDS

http://cywmara.blogspot.com