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sábado, 9 de julho de 2011

A Casa do Amigo

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A casa do Amigo não era grande
A casa era pequena
Na casa do Amigo havia alegria
E flores na porta
A todos ajudava nos trabalhos
..
Seus actos eram justos
O Amigo nunca quis mal a ninguém
Partilhava nossas dores
Partilhava nossas dores
...
O Amigo nunca teve nada seu
Suas coisas eram nossas
A “terra” do Amigo era a vida
Amor era a sua “terra”
Alguns não quiseram o Amigo
Expulsaram-no da terra
Sua ausência foi chorada p’los humildes
Penosa foi Sua ausência
Penosa foi Sua ausência
....
A casa do Amigo tornou-se grande
E nela entrou muita gente
Na casa do Amigo entraram leis
E normas e condenações
A casa encheu-se de hipócritas
De negociantes
A casa encheu-se de negociantes
Correram as moedas
Correram as moedas
.....
A casa do Amigo está mui limpa
Mas... faz frio nela...
Já não canta o canário p’la manhã
Nem há flores na porta
......
Fizeram da casa do Amigo uma obscura caverna
Onde ninguém se ama nem se ajuda
Onde não há Primavera
.......
Onde não há Primavera...
........
Saímos de casa do Amigo
Em busca dos Seus passos
E já estamos vivendo noutra casa
Uma casa pequena
Onde se come o Pão e bebe o Vinho
Sem leis nem condenações
E já encontrámos nosso Amigo
E seguimos Seus passos
E seguimos Seus passos
...........................
Ricardo Cantalapiedra

1 comentário:

M Teresa Góis disse...

como seria bom se a nossa Igreja fosse, sempre, a casa do AMIGO!Bom fim de semana Amigo.