Por Dom Pedro Casaldáliga
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Não ter nada.
Não levar nada.
Não poder nada.
Não pedir nada.
E, de passagem,
não matar nada;
não calar nada.
Somente o Evangelho, como uma faca afiada.
E o pranto e o riso no olhar.
E a mão estendida e apertada.
E a vida, a cavalo, dada.
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E este sol e estes rios e esta terra comprada,
como testemunhas da Revolução já estalada.
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E mais nada!
Nota: o bispo considerado «bispo vermelho» lembra o que importa no anúncio do Evangelho. Fora disto fica o poder absoluto e a ostenção próprias deste mundo, mas que no fim não passam de miséria. Só para que nos lembremos.
1 comentário:
que bela definição do Evangelho.Este será dos que são chamados à Sua direita.
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