1. Parece que nos fere a alma e o coração
termos que reconhecer que estamos a viver um tempo marcado profundamente pelo
ódio. As relações entre as pessoas, cada vez mais próximas e baseadas na tecnologia
avançada, deviam proporcionar relações humanas mais fraternas, mais solidárias
e mais compassivas. Nada disso, cada vez mais impera a linguagem do ódio, do
rancor, da provocação e desejo de vingança. Vamos referir três exemplos no domínio
da política mundial. Eles são Donald Trump nos Estados Unidos da América; Nicolás
Maduro na Venezuela e Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte.
2. Três sinais dos tempos do ódio em que
nós vivemos. Todos eles movem-se por crenças imbecis, a coberto disso pregam e
praticam a violência sobre tudo o que se manifesta fora da seita ou redoma ideológica
que inventaram. A violência para eles é como que um «bem» necessário para
travar os «inimigos» das suas crenças patéticas que sustentam o seu poder. São
uns fracos de cabeça, mas perigosos como foram perigosos todos os fascistas que
emergiram em toda a história da humanidade.
3. Donald Trump, um irresponsável que só
Deus é que sabe como conseguiu o poder, responde às provocações belicistas do
louco da Coreia do Norte, com palavras de ódio e profundamente incendiárias.
Preocupante a sua afirmação: «É melhor que a Coreia do Norte não faça mais
ameaças aos EUA. Vai enfrentar fogo e fúria como o mundo nunca viu», afirmou o
Presidente americano, citado pela Reuters, no seu clube de golfe, em
Bedminster, Nova Jérsia. Um esfomeado de guerra, que não tarda nada vai
fazê-la.
4. Nicolás Maduro na Venezuela, continua
a mostrar que a luta pela manutenção do seu poder, a preço altíssimo deve
continuar, mesmo que o derramamento de sangue, a desordem, a insegurança, a
fome e a miséria do povo em geral, não sejam coisa pouca. Por esta frase de
Maduro se percebe a crença na «virtude» da violência aplicada: «La única manera
de luchar contra el fascismo en una sociedad es como cuando se tiene una
infección muy grave... tienes que tomar penicilina, o más bien el antibiótico
más fuerte, y someterte al tratamiento», disse. Falam que o enteado do
Presidente passeia-se com um Porsche pintado a dourado e suspeitam que seja
mesmo ouro verdadeiro.
5. Quanto ao líder da Coreia do Norte, Kim
Jong-un, basta-me dizer isto, é um eterno adolescente completamente irresponsável,
que brinca com supostas armas atómicas como se brincasse com bombinhas dos dias
festivos do Natal. Por isso, juntamente
com sua esposa participou na recepção solene em homenagem ao teste bem-sucedido
do míssil balístico intercontinental e na ocasião disse: «Este míssil é para ti,
meu amor». O que dizer a isto?
6. São os
nossos tempos, que se esperaria que fossem mais belos quanto à amizade e fraternidade,
ao cuidado com a criação inteira e quanto ao respeito das diferenças entre os
povos e nações. Mas, não! Tempos de ódio, que alguns alimentam e propagam,
mesmo que isso nos tragam sérios dissabores quanto à segurança e que hipotecam
o futuro da humanidade inteira. Esta loucura geral deve despertar em nós uma
atenção redobrada e devemos saber que os bandidos andam à soltam e por sinal
muitos deles estão armados até ao dentes e comandam hoje nações poderosas. A
política do ódio, pensando que estamos a fazer o bem à sociedade, é o maior dos
perigos que temos hoje para enfrentar.
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