Domingo XIX
tempo comum

O
Evangelho de São João diz-nos que, após a multiplicação dos pães, as multidões
queriam aclamar Jesus como rei. Jesus foge das expectativas de um Messias
triunfalista cheio de poder. Assim, Jesus despede a multidão, manda os
discípulos para o barco e retira-se para o monte para fazer oração.
Neste trecho
de Mateus, a tempestade no Mar, Jesus que caminha sobre as águas, a cena de Pedro
com Jesus revela elementos típicos das aparições de Jesus após a ressurreição.
A tempestade tem a ver com as perseguições e todas as dificuldades que aqueles
que seguem Jesus sempre encontrarão na sua acção. Saliente-se que nessa
contingência, o pior que pode acontecer será o medo e a falta de fé em Jesus
que está com aqueles que trabalham em seu nome.

São
Paulo manifesta o seu desgosto, ao ponto de desejar ser separado de Cristo,
pelo facto de os israelitas não terem aceite Jesus como Messias. O povo que tinha todas as condições religiosas para aceitar Cristo, o enviado do Pai, recusou-O.
Neste sentido, Paulo apela ao perdão de Deus e antes desejava ser prejudicado
em favor da salvação de muitos... Às vezes vemos na realidade que nos rodeia,
tantos que se enchem e que tudo fazem para proveito próprio sem que se importem
nada com as suas atitudes que semeiam a desgraça da fome, da doença e da morte
de muitos. A atitude do cristão, deve ser precisamente ao contrário, diligenciar com todos os esforços para que brilhe o bem comum e a justiça em favor de todos.
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