aquintrodia à liça de referendo à meia dúzia de inócuos na praça da nossa político partidária, ouviu-se o engraçado "SIM" daquelas bocas convencidas de celestiais como se alguém tivesse feito a antiga entoação, "Dominus vobiscum...". Todos tão devotos naquela hora a pagar a promessa de vela acesa na mão comprada com o nosso dinheiro: "Et cum espiritu tuo". Eis a nata devota do "Totus tuus Maria", os arcanjos da nossa política, que rezaram à Ronaldo: "Sim..." (Aqui tentem imitar aquele estridente "S...I...M..." do Ronaldo que fez marca no Real Madrid nos momentos coroados da glória). No entanto, penso que podemos considerar arreando a molhela, que é melhor ter políticos descrentes, mas cumpridores da lei e da Constituição, do que crentes de fachada em decúbito ventral, a rastejar nas sarjetas das suas políticas inócuas. Claro que não se deve esperar muito destas biscas que pululam a feira partidária do nosso burgo: à esquerda, à direita, ao centro, à altura, à profundidade, à omnipotência e a todas as potestades (parafraseando São Paulo), habituados que estavam com espetadas e vinho seco, capelas e igrejas, fogueteiro e todo o género de circo que sacia este povo empalamado há tanto tempo. Animem-se a romaria só agora começou. Ó povo, livra-te da canga de uma vez para sempre e de caminho liberta-te dos dúcteis que se alimentam da tua desgraça. Não precisamos de saber se os protagonistas políticos têm fé nem muito menos queremos saber das suas devoções e superstições, mas que sejam competentes, respeitadores das leis que fazem, da justiça e do bem comum. Dominus vobiscum... Et cum espiritu tuo!
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