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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

A liberdade de expressão conduz à comunhão

cada vez mais se lê textos e mensagens que nos falam do valor de cada opinião. Muitos defendem a liberdade de expressão e o direito de cada um manifestar o que pensa, até que seja o mais duro pensamento. Até já li que é melhor ouvir o que pensam os inimigos do que deixá-los calados. Tanta doutrina maravilhosa, que eu concordo totalmente. Mas não deixa de ser irónico que cada vez mais se sabe da violação do direito de expressão e como muita desta expressão é feita mediante os interesses que ela supõe, particularmente, interesses económicos. Gosto de ouvir e ler cada vez mais pessoas a dizerem da necessidade de se falar com todos, os que são a favor e os que são contra. Nada mais saudável para a democracia e a liberdade universal que este caminho supõe. Neste sentido, deve ser proposto que estejamos todos atentos ao afunilamento das ideias e a todos os atentados contra a liberdade de expressão, especialmente, quando a veiculação de notícias, opiniões e outras formas de comunicação servem para promover projectos ideológicos em sentido único, a assunção de líderes/ídolos providenciais e ondas de assalto ao poder. Não, a nenhuma forma de expressão que promova dominadores à conta da subjugação de dominados, mas sempre pela liberdade de expressão fruto da liberdade individual e respeito por cada ser humano. A comunhão só será possível mediante a liberdade de dizer o que se pensa, seja positivo ou negativo. Este dom não pode ser privado a ninguém. E se eu tivesse que identificar, numa palavra, a razão pela qual a natureza humana ainda não atingiu (e provavelmente nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria "comunhão". 

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