Sei apenas que Léon Bloy (pertenceu ao
grupo dos chamados católicos franceses) proclamou: «Como não amam ninguém,
creem eles que amam a Deus». E mais ainda, «ninguém se aproxima de Deus
afastando-se dos homens... E ninguém se dá reservando-se para Deus. Por que
motivo nos teria Ele então oferecido o amor?» (Pergunta colocada pelo teólogo
alemão Eugen Drewermann, que escreveu o polémico livro «Os Funcionários de
Deus»).
A vida de ninguém não parece ser
possível no caos e na desordem total. Mas também não parece ser possível viver com
o coração a leste do amor.
Ora vejamos, todas as opções, todas as
funções humanas e sociais requerem uma dose muito elevada de entrega
apaixonada. Ninguém se realiza como pessoa humana sem a assunção deste
sentimento como valor fundamental para felicidade e para a paz.
Por isso, é preciso fazermos do nosso
dia a dia um encontro com os valores, especialmente, o do amor concreto para
com as pessoas concretas, para que dessa forma se descubra a presença de Deus
em cada rosto que se desvela no sorriso da alegria porque chegou a amizade.
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