O Pedro Pablo Pechardo (PPP) conquistou a medalha de
ouro numa final que dominou por completo, e ajudou a fazer destes Jogos
Olímpicos os melhores de sempre para Portugal.
Mas, tem um mas. O PPP não nasceu em Portugal.
Nasceu em Cuba, numa sociedade diabolizada entre nós, porque o sistema político
dominante é o comunismo.
A questão de ter nascido em Cuba não interessa para
nada.
As questões de ordem clubística valem zero e não há
paciência para discutir isso.
A sua cor de pele é mais escura do que a nossa, isso
também não interessa para nada.
Ele diz que «em Cuba sou um traidor», para nós
também isto não interessa rigorosamente nada. Porém interessa-nos muito que ele
diga isto: «mas eu já não sou cubano, sou um dos cinco campeões olímpicos
portugueses».
O PPP é um como nós. Nos jogos deste teor representa
as nossas cores. É português e ponto final.
As sociedades atuais são constituídas por pessoas vindas de todas as partes do mundo. Por isso, na hora do triunfo deles não deviam interessar para nada as questões da origem, as de ordem racial e do clube a que pertencem.
A humanidade só tem uma raça e ponto final, que é a raça
humana.
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