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sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Há pessoas que não nos merecem

O Pedro Pablo Pechardo (PPP) conquistou a medalha de ouro numa final que dominou por completo, e ajudou a fazer destes Jogos Olímpicos os melhores de sempre para Portugal. 

Mas, tem um mas. O PPP não nasceu em Portugal. Nasceu em Cuba, numa sociedade diabolizada entre nós, porque o sistema político dominante é o comunismo.

A questão de ter nascido em Cuba não interessa para nada.

As questões de ordem clubística valem zero e não há paciência para discutir isso.

A sua cor de pele é mais escura do que a nossa, isso também não interessa para nada.

Ele diz que «em Cuba sou um traidor», para nós também isto não interessa rigorosamente nada. Porém interessa-nos muito que ele diga isto: «mas eu já não sou cubano, sou um dos cinco campeões olímpicos portugueses».

O PPP é um como nós. Nos jogos deste teor representa as nossas cores. É português e ponto final.

As sociedades atuais são constituídas por pessoas vindas de todas as partes do mundo. Por isso, na hora do triunfo deles não deviam interessar para nada as questões da origem, as de ordem racial e do clube a que pertencem. 

A humanidade só tem uma raça e ponto final, que é a raça humana.

Para mim o PPP é um igual a nós quando ganha e quando perde. Oxalá escolham o nosso país para viverem tantos outros valores que andam pelo mundo à procura de um lugar seguro para fazerem valer as suas potencialidades. A nossa atitude, pelo exemplo do sucesso de PPP, deve ser uma só, acolher com entusiasmo quem nos escolhe. E pelo que se vê esta forma de estar em sociedade tem valor máximo: ouro. 

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