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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Comentário à Missa do Próximo Domingo

Domingo de Pentecostes
23 de Maio de 2010
O Pentecostes
Pentecostes (em grego antigo πεντηκοστή [ἡμέρα], pentekostē [hēmera], "o quinquagésimo [dia]") é uma das celebrações importantes do calendário cristão, e comemora a descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos de Jesus Cristo. O Pentecostes é celebrado 50 dias depois do Domingo de Páscoa. O dia de Pentecostes ocorre no décimo dia depois do dia da Ascensão. Pentecostes é histórica e simbolicamente ligado ao festival judaico das colheitas, que comemora a entrega dos Dez Mandamentos no Monte Sinai cinquenta dias depois do Êxodo. Para os cristãos, o Pentecostes celebra a descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos e seguidores de Jesus, através do Dom das Línguas, como está descrito no Novo Testamento, durante aquela celebração judaica do quinquagésimo dia em Jerusalém. Por esta razão o dia de Pentescostes é às vezes considerado o dia do nascimento da Igreja. O movimento pentecostal tem o seu nome derivado deste evento. A vida não teria sabor se não fosse a dinâmica do Espírito Santo. A Igreja seria uma simples organização de homens e mulheres com interesses mundanos. As celebrações litúrgicas seriam manifestações de diversão ou para entreter os tempos livres. Os diversos grupos que formam a Igreja seriam estruturas sem alma que promoviam a rivalidade e a concorrência. Os membros da Igreja, seriam apenas hierarcas que buscavam o poder pelo poder. A sede de protagonismo ou a fama do mundo seriam as únicas motivações pelas quais todos corriam de forma desmedida e sem escrúpulos. As palavras da Igreja seriam iguais a todas as palavras pronunciadas pelas outras organizações do mundo. A caridade seria solidariedade sem alma e sem a abnegação desinteressada que só o Espírito Santo informa. O diálogo Igreja-mundo seria pura diplomacia interesseira com vista a ser pura propaganda e domínio de uns sobre os outros.
Uma infinidade de coisas que a Igreja é e faz que sem o dinamismo do Espírito Santo seriam puro activismo concorrencial mais interessado na promoção de alguns e pouco aberta ao bem-comum, isto é, sem interesse nenhum pela salvação de todo a humanidade.
Assim sendo, no dia de Pentecostes, descobre-se a universalidade do projecto de Deus (o relato dos Actos dos Apóstolos confirma-o de forma bastante óbvia, o famoso milagre das línguas, é uma prova bem evidente desta pretensão de Deus).
O Pentecostes, é o acontecimento que quebrou as correntes da divisão, o ódio das grades da incompreensão, a violência das palavras e das atitudes de alguns homens, os rancores dos momentos que ninguém se livra de viver, os amuos que provocam tristeza e inimizade, a falta de abertura para o perdão, a teimosia do não arrependimento, a intolerância e o racismo entre as religiões e as comunidades humanas. Sob a luz do Esípírito Santo, deixemos o medo e vamos ao encontro da vida, proclamar bem alto a justiça do Evangelho de Jesus Cristo.

1 comentário:

José Ângelo Gonçalves de Paulos disse...

Padre José Luís, muito bem feito o seu texto sempre com a dimensão da construção de uma Nova Igreja ou uma Igreja Outra, Diferente nos seus Comportamentos. Tem cosigo o dom da profecia e isto faz muita falta a esta igreja madeirense que vive, infelizmente,no folclore. É uma igreja marcadamente ideológica e não maiêutica. Daqui nada se espera se não andar com o hierarca
reinante no andor a calcorrear paróquias em festejos e comezainas. Sempre com os mesmo do anterior. Isto é uma vergonha. A igreja madeirense está fechada, não tem ar fresco, vive viranda para dentro. Contrariamente, ao espírito e a letra do Vaticano II e de S.João XXIII.
Veni Santus Spirit (não sei se se escreve assim pq não sei latim).