Parabéns ao sr. Bispo do Funchal.
Dia 19 de Maio, é o 3º Aniversário da entrada e tomada de posse na Diocese do Funchal de D. António Cavaco Carrilho.
Balanço, para quê... Tudo está bem neste reino do bailinho da Madeira.
Bastou ouvir a entrevista do padre-juiz da Diocese do Funchal dada à televisão do «povo superior». Ao que isto chegou. O rumo que leva não nos anima muito e não augura futuro melhor para ninguém. Como me repugna a mentira, o branqueamento, as acusações fundamentalistas, a linguagem tribunalesca (anti-Evangelho duro), a defesa do indefensável, a camuflagem, o atrevimento e a atitude do jagunço a defender o dono.
Basta de ordinarices que nos envergonham. Basta de vozes atabalhoadas, confusas que metem os pés pelas mãos comprometendo todos e que em vez de melhorar a imagem das figuras da igreja ainda as afunda mais. Basta de dizer coisas, qual picareta falante, sem nexo e sem consistência de verdade.
Não chega o descrédito de uma igreja vergastada pelos escândalos e a vergonha dos abusos sexuais de membros do clero? Não chega uma igreja desacreditada depois do que aconteceu com a Visita da Imagem Peregrina de Fátima a Machico? Não chega a confusão de uma igreja mergulhada num activismo inconsistente, pouco pensado? Não chega uma igreja que se arrasta com problemas que demoram anos e anos a serem resolvidos? Não chega uma igreja que muito faz pelo parecer e quase nada para ser fermento de Evangelho? Não chega uma igreja que não sabe conviver saudavelmente com a diferença? Não chega uma igreja que não tolera uma crítica, só se for a favor, contra nunca? Não chega uma igreja ligada ao poder político e quem disso falar contra é acusado de ser cego? Não chega uma igreja que no Ano Sacerdotal, em vez de aprofundar e apresentar o verdadeiro sentido do ser padre (o sacerdote) nos tempos de hoje, apresenta-se o padre-juiz defensor de leis que nada dizem ao comum dos fiéis e muitas delas profundamente anti-Evangelho puro? - Meu Deus, por favor, envia-nos o Espírito Santo...
2 comentários:
Padre José Luis, que grande coragem. Até parecia Paulo a discordar de Pedro. Esta sua Carta, o Sr. Bispo Carrilho deveria lê-la, reflecti-la e meditá-la e não reunir com os comparsas de sempre para criticar numa atitude de desprezo ou mandar para o "caixote do lixo". Há três anos que D.António chegou não fez nenhuma mudança, continuou com a equipa (secretário, vigário-geral, leigos) que vinha de trás, por conseguinte, a novidade gorou-se. E temos um bispo, cuja pastoral é igual ao outro. A Igreja na Madeira, exceptuando o meu Ilustre Amigo, creio, que não tem mais ninguém. Tudo caiu na mornaça. Nas procissões, velas, terços, confrarias e se há debate na Igreja do Colégio sobre encíclicas ou outros documentos , é com gente da direita política. Pessoas que querem sempre manter o amplexo trono/altar.Nada de embaraços perniciosos.
Só homens como o senhor é que isto ainda pode sentir-se o perfume inebriante do Vaticano II. O poder político regional sabe que pode contar com uma igreja tímida e inibida.E sendo assim não há Evangelho. As promoções são feitas de acordo com a submissão . Os discordantes de D.Teodoro continuam de fora. Não há lugar para eles nesta igreja madeirense. Força, meu querido Amigo. Seja sempre uma voz profética neste vazio, neste deserto...Um abraço
Voltei ao Areópago! Como compreendo a sua indignação! Nunca pensei chegar ao ponto de ver o povo simples da Madeira, muitos fiéis devotos e pouco letrados, com a descredibilidade sobre certos sectores do clero, como se vê e ouve hoje em dia. Como Amiga devo avisá-lo contra os olhados que lhe podem cair na cabeça,sem contudo o atingirem. É difícil acreditar, proclamar e agir com e como no Evangelho. Só mesmo com a ajuda do Espírito Santo e que Ele o ajude e proteja.
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