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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Comentário à Missa do Próximo Domingo

Domingo XVIII Tempo Comum
1 de Agosto de 2010
Os bens deste mundo
Ser rico aos olhos de Deus não dá prestígio, não faz ser famoso, não passa na televisão, no fundo, não dá resultado nenhum ser rico aos olhos de Deus, porque não vemos que a sociedade dê muita atenção às pessoas que procuram a fortuna que agrada a Deus. Pois, São sempre muito poucos os que procuram viver acima de tudo a partilha da vida como a maior fortuna que os faz felizes.
A riqueza material nada diz a Jesus. Porque manifestamente não se quer comprometer com as partilhas dos bens humanos. Reparemos na pergunta que Jesus coloca perante a pessoa que lhe pede ajuda na partilha dos bens: «Amigo, quem me fez juiz ou árbitro das vossa partilhas»?
Os bens deste mundo em nada servem para a realidade de Deus. Por isso, Jesus remata com o seguinte apelo: «...guardai-vos de toda a avareza: a vida de uma pessoa não depende da abundância dos seus bens». Estas palavras são muito interessantes porque pervertem toda a lógica humana, mais empenhada na posse de muitos bens. As riquezas deste mundo servem para muita coisa desta vida terrena, é verdade. Mas para o lugar de Deus não servem absolutamente para nada. O importante da vida, segundo a lógica de Jesus, não é ter muitos bens materiais, mas acumular muitos tesouros de bens espirituais.
Muitas vezes encetamos uma luta constante na vida, sempre à procura de muito dinheiro, de muitas casas e de muitas terras, para fazer render a riqueza, a fim de ter cada vez mais fortuna. Muito bem. Jesus Cristo, embora não repudiando totalmente essa tendência humana, manifesta que o mais importante para Deus não está nessa procura desenfreada pelo lucro e pelos bens terrenos.
A história do homem avarento que Jesus conta no texto do Evangelho é muito curiosa. Um homem rico tinha um campo que num determinado ano tinha produzido uma excelente colheita, como não tinha onde guardar a sua colheita, resolveu construir celeiros maiores, onde já podia guardar todo o trigo e todos os seus bens. Depois, podia descansar longos anos porque tinha uma fortuna em depósito. Podia descansar, comer, beber, regalar-se ao máximo. Mas nessa mesma noite Deus vem ao seu encontro e toma a sua alma. Do ponto de vista humano, até parece uma maldade, uma vingança de Deus. Mas serve esta simples história para nos ensinar que nada valem os bens deste mundo.
Muitas vezes conhecemos amigos e familiares nossos que trabalharam muito durante a sua vida e lutaram o mais que puderam para terem a sua pensão ou a sua fortuna. Quando a ela chegam, o seu corpo está limitado e até por vezes Deus chama-os para si. Nós pensamos, este homem ou esta mulher agora estava bem, tinha boas condições para viver uma vida boa, mas morreu justo agora que a vida lhe corria de vento em poupa. A vida é uma surpresa constante que não depende de nós. O reino de Deus, é a melhor fortuna que cada um pode e deve ter no seu coração. As nossas apostas estão invertidas. Precisamos de canalizar as energias para os bens que conduzem ao bem comum, ao amor, à amizade, à fraternidade universal...

1 comentário:

Unknown disse...

DEUS....sempre em nossas vidas..não apenas nos domigos...

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ah te seguindo tbm...OBRIGADA PELA VISITINHA ...