31 de Outubro de 2010
Domingo XXXI Tempo Comum
Mudar de vida
Mudar de vida. Quando conheceu Jesus, foi o que fez Zaqueu. O coração de Jesus move-se pelo amor misericordioso, que constantemente faz apelo à conversão e à mudança de atitude perante os bens materiais. A resposta de Zaqueu, vibrante de alegria, expressa que a proposta do amor é forte e faz milagres em todos os corações que o acolhem de verdade.
A disponibilidade para o acolhimento do amor nem sempre se faz realidade como, eventualmente, todos nós desejamos. A multidão de coisas que a vida nos proporciona, impede-nos a visão daquilo que é essencial e nem sempre haverá uma árvore por perto que nos permita subir para alcançarmos melhor visibilidade sobre aquilo que é fundamental para a vida de cada um. Ou seja, a nossa vida e a vida dos outros.
Pensemos no seguinte, por vezes, ainda são muitas as coisas que se aglomeram à nossa volta. Elas são a constante frequência para o egoísmo, que não nos permite ver o verdadeiro horizonte revelado por Jesus, que implica uma total entrega à causa do amor pelos outros. Outras vezes, é a soberba que nos faz engrandecer perante os bens materiais e perante as nossas qualidades pessoais. Frequentemente somos atacados pela incapacidade para encarar o que se é, o que se tem e o que somos aptos a fazer como serviço para os outros. Esta forma eficaz de ser Homem cristão ainda está muito aquém do que seria possível. Daí as gritantes desigualdades, a pobreza e a exclusão social, como chagas sociais que nos envergonham, porque, todos, como sociedade, teimamos em não mudar de vida. O exemplo de Zaqueu, pode servir de estímulo para o que deve ser realmente feito.
A resposta ao apelo faz-se com alegria. E o desejo de mudar de vida é o sinal consequente da descoberta da partilha proposta pelo Reino de Cristo. Por isso, exultemos todos também porque o mesmo Cristo quer hospedar-se na casa de todos os que o procuram com sinceridade de coração. E se tal acolhimento acontecer, que revolução pode levar a vida toda e o mundo.
Imagem: James Tissot
JLR
2 comentários:
Do episódio de Zaqueu sensibiliza-me a "pequenez" penso que aqui relativizada na dimensão do Pecado (pequenez), na sua sublimação e, muito mais, do GESTO de Jesus, no seu chamamento, no fazer-se convidado, com Alegria, humanidade, com Carinho.É nesta opção que somos iguais, irmãos, e salvos, neste auto-convite que Deus nos faz.Ele acontece, toma a iniciativa...
Padre José Luis, ao fim e ao cabo, quem impediu o Projecto de Jesus foi a igreja católica e romana. Hj perante os "Zaqueus" as beatas, padres, bispos e papa, os defensores do direito canónico, nunca eles, sendo anães, se ergueriam numa árvore fertilissima que os elevassem ao alto-DEUS. A árvore que a igreja nos apresenta é mais pequena que a pequenez de Zaqueu.Razão, pela qual, ninguém se ergue, nem tem a grandeza de alma de restituir o que foi roubado.Quatro vezes mais. Triste igreja-politica que é tb responsável por esta situação toda. O próprio bispo local perante a pobreza de que foi orador o Prof Bruto da Costa, o qual foi crítico perante esta situação de miséria que se vive no País e na Região, o bispo disse que a igreja controla a pobreza, tudo isto, através das suas instituições.Claro, para não alarmar a situação regional e conluiar-se com o secretário regional da tutela.Triste bispo veio para cá. Vai dando posse a padres nas paróquias.E isto serve muito.E tb a leigos, disto e daquilo, que ninguém sabe o que é nem qual a sua função evangélica.É só para dizer que a igreja regional tem estruturas, quiça, de pecado -quanto a mim.
Mas Jesus foi é e será mais avançado que a igreja .Perdoa todos e todas restituido(a)s à Liberdade e Dignidade. Jesus se hj aparecesse o Povo da Ribeira Seca e o Pe.Martins Jr estariam na Igreja que ele fundou.E que este bispo do colégio e o reitor do Paço, qq coisa Marcos, nunca lá estariam,Pq Jesus quis uma Igreja para todos e não para sacripantas e o sicómoro seria muito pequeno perante os gigantes arrependimentos e conversões daqueles que O querem Seguir.
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