Precisamos de palavras que reacendam a esperança...
Meditação
Há uma frase vigorosa na Bíblia que diz: “Se Deus está por nós, quem pode estar contra nós?”. É uma expressão veemente porque Deus está sempre connosco e por nós. Só há um problema: demasiadas vezes não estamos com Deus, pelo menos não plenamente.
Há algo em nós que nos faz fugir das escolhas definitivas. Perante uma lista de opções que se excluem mutuamente, a nossa escolha preferida é frequentemente “todas as anteriores”, o que, como é óbvio, não funciona.
Não podemos ir de avião para o Brasil e de barco para a Madeira ao mesmo tempo. Não podemos dar o nosso coração a uma pessoa no casamento e continuar activamente a explorar as alternativas. Temos de escolher. Em todas as dimensões da vida temos de decidir quais serão os nossos compromissos. E isso começa com o maior de todos: a quem darei, total e definitivamente, o meu coração? Tudo o resto decorre dessa escolha. Mas o que sucederá às outras opções de vida se esse compromisso primordial for ambivalente ou hesitante?
O evangelista Lucas dá a resposta: “Todo o reino, dividido contra si mesmo, será devastado e cairá casa sobre casa” (11, 17).
As nossas preferências dependem sempre da grande preferência: a quem darei o meu coração? A Deus ou a algumas das suas muitas pequenas criaturas? Se estiver tentado a ignorar esta pergunta ou a responder-lhe com evasivas, tenha bem presente a advertência de Jesus: “Quem não está comigo está contra mim” (Lucas 11, 23). Estas palavras cortam o nevoeiro e clarificam as opções. Está na hora de ir com Ele, inteiramente e sem vacilar.
P. Dennis Clark
In Catholic Exchange
Trad. e adapt.: rm
© SNPC (trad.) 08.10.10
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