«A única igreja que ilumina é a que arde. Contribua!», esta é a frase estampada
na obra «Cajita de fósforos». Além dessa bárbara incitação à queima de
igrejas católicas, ofensas ao Papa, blasfémias e a defesa do aborto também
fazem parte da mostra do grupo feminista argentino «Mulheres públicas», que
participam na exposição «Um saber realmente útil», recém-inaugurada no Museu
Rainha Sofia, em Madrid. Porém, há um importante pormenor, o museu é sustentado
com verba pública.
Não serviram de nada os protestos de
muitos católicos espanhóis. A direcção do Museu publicou no seu site uma nota
cínica, dizendo que «as obras de arte que estão presentes nesta exposição
reflectem unicamente as opiniões dos seus autores» e que, em nome da liberdade
de expressão, o museu «não pode censurar a obra de um artista».
Assim fica legitimado que o dinheiro dos
católicos tanto em Espanha e como em todo o mundo pode ser utilizado para os
insultar e incitar à violência contra o seu património e as suas crenças. Eis
um mundo louco. Ou antes uma maravilha onde alguns podem expressar os seus
insultos em eufemismo chamado de arte e dessa forma usarem o dinheiro público
contra uma porção do povo.
O cintilante «Estado laico» que deve
servir os interesses do povo, usa o dinheiro dos impostos para impor a sua
ideologia anti cristã e põem em causa as crenças de uma grande parte do seu
povo. Assim andamos por todo o lado a alimentar tudo o que sejam elementos que
provoquem guerra religiosa. Não basta o que está ser feito pelos jihadistas na
Síria e no Iraque contra os cristãos?
Esperemos serenidade e que os Estados
mantenham a sua laicizada, mas que não usam o dinheiro dos impostos dos
cidadãos para incendiar sensibilidades sociais umas contra as outras. Devem os
Estados promoverem e protegerem a liberdade de expressão, mas que em nenhum
momento tal liberdade de expressão seja insultuosa, incite à destruição de
património e muito menos uma mensagem que sugira violência contra quem quer que
seja.
Entre nós, continua a perseguição pela calúnia e pela difamação desenfreada... Tudo normal se lermos com olhos de ler o Evangelho.
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